Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Nos últimos 160 anos, os presidentes norte-americanos sempre foram democratas ou republicanos, mas isso nunca impediu outros candidatos de disputar o cargo por diferentes partidos ou de forma independente. Neste ano, há mais candidatos na corrida à Casa Branca, além dos favoritos, o democrata Barack Obama, que tenta a reeleição, e do republicano Mitt Romney.
As regras para participação em uma eleição presidencial norte-americana diferem de estado para estado, porque cabe a eles, e não ao governo federal, a realização e a administração do pleito. De forma geral, os candidatos podem solicitar a inclusão de seu nome na cédula de votação.
Como a votação nos Estados Unidos ainda ocorre em cédulas de papel, o eleitor tem possibilidade de escrever o nome do candidato, mesmo que ele não esteja impresso. Por isso, ainda que os órgãos eleitorais não autorizem a impressão do nome, o concorrente pode pedir que os votos a ele destinados sejam computados.
Tal situação pode fazer com que determinados candidatos à Presidência tenham direito de concorrer apenas em alguns estados. Entre os principais oponentes de Romney e Obama, está o ex-governador do Novo México Gary Johnson, do Partido Libertário (Libertarian Party), cujo nome vai aparecer nas urnas de 48 estados e do Distrito de Colúmbia.
Outra candidata independente é a médica Jill Stein, que concorre à Presidência pelo Partido Verde em 46 unidades da Federação – em 37 delas, seu nome aparecerá na cédula. Outros candidatos, como Virgil Goode, do Partido da Constituição, e Rocky Anderson, do Partido da Justiça, participam da disputa em alguns estados.
Edição: Nádia Franco
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