Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Na capital do Iêmen (Península Arábica), Sanaa, os conflitos entre opositores do governo e forças leais provocaram hoje (21) a morte de pelo menos 50 soldados. Os militares foram vítimas de um atentado suicida contra a unidade do Exército. Há ainda suspeitas de que o número de vítimas seja mais elevado.
De acordo com relatos, m homem-bomba vestido com uniforme militar explodiu entre os soldados que se preparavam para um desfile na Praça de Sabiine em celebração ao 22º aniversário da unificação entre o Norte e o Sul do Iêmen.
O atentado de hoje foi o primeiro em Sanaa desde que assumiu o governo, em fevereiro, o atual presidente Abd Rabbo Mansur Hadi. Ele se comprometeu a combater a ação do grupo Al Qaeda, na tentativa de retomar o controle do governo das cidades ao Sul do país.
A estimativa é que pelo menos 213 pessoas, incluindo 147 combatentes da Al Qaeda, morreram desde o início da ofensiva. Até as eleições de fevereiro, o Iêmen vivia sob intensa disputa interna. Pressionado pela comunidade interna, o então presidente Ali Abdullah Saleh, que ficou no poder por cerca de três décadas, anunciou sua saída.
No Iêmen, o mandato presidencial é de sete anos, porém, nos últimos anos, a cada votação, Saleh era reeleito. Nos últimos dias, houve uma série de protestos contra o governo dele e Hadi acabou sendo eleito há três meses.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto