Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A crise que atinge a Síria e vários países muçulmanos é tema da reunião convocada para amanhã (20) em Roma, na Itália. O grupo 5+5 (formado por Portugal, pela Espanha, França, Itália, por Malta, pela Mauritânia, Argélia, Tunísia, Líbia e pelo Marrocos) convocou o encontro para discutir o processo de paz para o Médio Oriente, a cooperação na área da defesa e questões ligadas aos fluxos migratórios.
O ministro das Relações Exteriores de Portugal, Paulo Portas, ressaltou que as transformações nas sociedades árabes são relevantes e devem levar a Europa a adotar uma política referente à segurança e desenvolvimento desses parceiros de forma “mais ativa e energética”.
"O fato é que até agora tudo parecer falhar na concertação internacional sobre a Síria. Todos os dias parece haver mais repressão, mais violência, mais vidas perdidas, mais massacres. O que significa que é um dever para todos nós fazer tudo o que pudermos para que a comunidade internacional se comprometa [em busca de] uma resolução sobre a Síria e que se inicie um processo de transição político, negociado e pacífico", disse Portas.
O chanceler da Turquia, Rafik Abdessalem, acrescentou que há um consenso na comunidade internacional sobre o agravamento da crise na Síria. "A comunidade internacional está unida em relação a esse assunto”.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 7 mil pessoas morreram na Síria em decorrência dos confrontos que ocorrem há 11 meses no país. Os manifestantes protestam contra a permanência do presidente sírio, Bashar Al Assad, no poder. Ele é denunciado por transgressão aos direitos humanos e princípios democráticos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Rivadavia Severo