Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e da Saúde, Alexandre Padilha, participam amanhã (8) e quinta-feira (9) da reunião de alto nível da seção especial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para discussões sobre prevenção, combate e tratamento da aids. O tema é considerado prioridade tanto para os países desenvolvidos quanto para os que estão em desenvolvimento.

Para vários países, o Brasil é exemplo no que se refere ao tratamento de pessoas com o vírus HIV.

Dados do Boletim Epidemiológico Aids 2010 indicam que no Brasil houve queda na incidência de casos em crianças menores de 5 anos, registrando redução de 44,4%. A transmissão vertical do HIV, da mãe para o bebê, é considerada uma das mais frequentes nos países da África.

Pelos dados oficiais, aumentou também o esquema nacional de distribuição de preservativos no Brasil, passando de 202 milhões, em 2009, para 467 milhões de unidades, em 2010. A retirada dos preservativos é feita nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

De 1980 até junho de 2010, o Ministério da Saúde registrou 592.914 casos da doença. Para os especialistas, a epidemia se mantém estável. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por grupo de 100 mil habitantes.

Em 2009, foram notificados 38.538 casos de aids no Brasil. No país há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. De acordo com especialistas, o Brasil é um dos raros países que produzem e distribuem testes rápidos de diagnósticos de HIV para a população.

Edição: Lílian Beraldo