Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
Campinas (SP) - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) começou a ouvir as 11 pessoas detidas na última sexta-feira (20), acusadas de participar de um esquema de fraude e corrupção na prefeitura de Campinas (SP). Quatro delas, presas temporariamente na cadeia anexa ao 2º Departamento da Polícia da cidade, prestaram depoimento hoje (23).
Com a prisão temporária decretada pela Justiça, o vice-prefeito, Demétrio Vilagra, e os secretários municipais Francisco de Lagos Viana Chagas (Comunicação) e Carlos Henrique Pinto (Segurança Pública) ainda não se apresentaram à polícia e, por isso, são considerados foragidos.
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) estão colhendo os depoimentos. Hoje foram ouvidos João Tomaz Pereira Júnior, João Carlos Gutierrez, Gregório Wanderlei Cerveira e Valdir Carlos Boscato.
O prazo das prisões temporárias dos 11 suspeitos vence às 23h59 desta terça-feira (24), mas poderá ser renovado por mais cinco dias, caso o MP-SP ache necessário. As prisões são resultado de investigações sobre um esquema de fraudes em concorrências públicas e na contratação de serviços pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), empresa de saneamento de economia mista controlada pela prefeitura de Campinas.
Edição: Vinicius Doria