Daniel Lima e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O governo reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 5% para 4,5% e elevou a estimativa de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5% para 5,7%. As novas projeções constam do segundo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do governo, divulgado pelo Ministério do Planejamento.
O relatório também mostra que o governo estimou a elevação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), de 6,28% para 7,01%.O IGP-DI é o balisador dos reajustes de aluguéis e preços públicos controlados, como energia elétrica e telefonia.
Foi mantido o esforço fiscal, divulgado nas avaliações de fevereiro e março, de R$ 50,1 bilhões em relação ao volume total de gastos aprovado pelo Congresso Nacional para 2011.
Os técnicos também reduziram a estimativa para a taxa de câmbio média, que passou de R$ 1,70 para R$ 1,61. A projeção para a evolução da massa salarial passou de 10,96% para 11,71%. O salário mínimo utilizado no cálculo é o vigente, de R$ 545.
O ministério também passou a trabalhar com a hipótese de petróleo mais caro. A estimativa para o preço médio do barril subiu de US$ 98,34 para US$ 103,31.
Para a taxa básica de juros (Selic) média, a projeção passou de 11,58% ao ano para 11,74%.
Edição: Vinicius Doria