Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Para marcar o Dia Internacional de Museus, o Ministério da Cultura lançou hoje (18), no Rio de Janeiro, um guia que reúne informações variadas sobre mais de 3 mil museus espalhados pelo território nacional. Fazem parte da publicação dados como endereço das instituições, tipo de acervo, acessibilidade, ano de criação, horário de funcionamento e infraestrutura disponível.
De acordo com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, a compilação dos dados, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), pode estimular o brasileiro a conhecer melhor a memória do país. “Esse guia é importante para que a população conheça sua história, sua identidade. É um trabalho minucioso e, com isso, o Brasil todo vai ter acesso às informações que existem na nossa memória”, destacou.
Segundo ela, o país já conta com um número satisfatório de instituições desse tipo, mas ainda é necessário popularizá-las, incentivando de forma mais efetiva a visitação por estudantes e famílias.
A coordenadora-geral de Sistemas de Informação Museal do Ibram, Rose Miranda, explicou que o guia foi criado com base no banco de dados do Cadastro Nacional de Museus, criado pelo instituto em 2006. Segundo ela, há 11 anos não era lançada no Brasil uma publicação semelhante. “Esse é o maior e mais completo guia desse tipo. O máximo que os anteriores conseguiam reunir eram 800 instituições. Agora, ultrapassamos a marca dos 3 mil [museus]”, afirmou.
Rose Miranda destacou que, entre os museus listados, há os tradicionais, como o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro – que reúne um acervo de quase 280 mil itens que contam fatos importantes da história do país – e outros menos conhecidos pela população que, muitas vezes, trazem temas até pitorescos, como o Museu da Cachaça, em Miguel Pereira (RJ); do Computador, em Maringá (PR); e dos Brinquedos, em Belo Horizonte.
A museóloga explicou que, inicialmente, foram impressos 6 mil exemplares. Parte deles será distribuída em diversas instituições relacionadas à cultura no país. Outra parte será vendida em livrarias comerciais. Ainda segundo a coordenadora do Ibram, o conteúdo será disponibilizado gratuitamente para download e consulta no site do instituto.
Edição: Lana Cristina