Da Agência Brasil
Brasília - O Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal (DF) comemora hoje (1º) 14 anos de respeito à faixa de pedestre. Para lembrar a data, serão realizadas atividades educativas durante todo o mês de abril. A primeira delas ocorreu na manhã de hoje quando o Detran apresentou o modelo da nova faixa de pedestres, pintado no Setor Comercial Sul, região central de Brasília
Com um desenho moderno, inspirado nas faixas de pedestres de Londres, a nova faixa pretende chamar ainda mais a atenção do condutor e evitar acidentes. Metros antes do local de travessia serão pintadas faixas brancas e amarelas em formato de zigue-zague. Em cima da faixa, na cor vermelha, será pintada uma área de travessia – onde o pedestre deve ficar caso queira passar. “Faixas em zigue-zague servem para evitar o embarque e desembarque e alertar para a proximidade de uma faixa de pedestre. A área de travessia de pedestre informará aos motoristas que realmente haverá uma passagem”, explica o diretor de Educação de Trânsito, Marcelo Granja.
No decorrer deste mês, as atividades seguem com projetos nas escolas, distribuição de folderes, apresentação de peças teatrais, palestras para empresas de transportes, dentre outros.
Para o funcionário público Rodrigo Rocha, a divulgação e a conscientização são fundamentais. “Muitas vezes os pedestres também não respeitam a faixa. Não é só chegar e ir se jogando, tem que dar sinal de vida, esperar os carros pararem e, aí sim, atravessar”.
Desde 1997, foram registradas 77 mortes nas faixas de pedestres no DF, 44,2% das vítimas tinham 60 anos ou mais, e 13% eram crianças de até 14 anos de idade. Porém, pesquisas apontam que o condutor parou o veículo para o pedestre atravessar em cerca de 80% das travessias.
Segundo o diretor-geral, José Alves Bezerra, a faixa de pedestre é respeitada no DF. “A população respeita e isso é importante. O nosso objetivo é fazer campanhas para que a relação do pedestre com o condutor sirva de exemplo para o Brasil. Já esse novo modelo de faixa será implantado gradativamente”, concluiu.
Edição: Lílian Beraldo