Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Setenta e cinco jovens têm hoje a chance de conhecer a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Para alguns, não é a primeira vez que irão se encontrar com a primeira-dama. É o caso do amazonense Ícaro Nepomuceno, 19 anos de idade. Em janeiro do ano passado, o jovem teve a oportunidade de se encontrar com Michelle Obama, em Washington, ao participar do programa Jovens Embaixadores, uma iniciativa na área de intercâmbio custeada pelo governo americano.
“Foi um marco o encontro com ela. Nenhum grupo de americanos teve essa oportunidade”, orgulha-se o estudante de jornalismo, que vive na periferia de Manaus. O universitário contou que Michelle é simpática, carismática e que até mesmo abraçou os jovens no encontro na Casa Branca.
No segundo encontro com a primeira-dama, Ícaro espera ter a chance de conversar com a primeira-dama sobre a proteção da Floresta Amazônica. “Quero saber de que forma os Estados Unidos podem contribuir para a proteção da floresta”, disse.
O estudante Filipe Marques, 19 anos, também faz parte do grupo que se encontrou com a primeira-dama nos Estados Unidos. Filipe está tão empolgado como no primeiro encontro com Michelle Obama. “Um é bom, dois é demais”, disse o estudante de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) e que abriu as portas de sua casa para receber cinco jovens embaixadores de outros estados que vieram à capital federal para o encontro.
“Ela é um estímulo, tem uma ligação com os jovens. Isso é dela, não é falso”, diz o jovem. Criado em 2003, o programa de intercâmbio seleciona estudantes da rede pública, com boas notas e fluência em inglês.
Para Isabela Livingston, 15 anos, só a chance de ver Michelle Obama já vale o encontro, mesmo que os jovens não possam fazer perguntas. “Quero ouvir as propostas dela. Não sei se vou fazer pergunta. É tanta gente”, disse a estudante de uma escola de idioma da rede pública do Distrito Federal.
Além dos jovens embaixadores, foram selecionados estudantes e bolsistas de escolas públicas de línguas. O encontro ocorre em um restaurante que imita a oca de uma tribo indígena. O local foi escolhido pelos assessores da Casa Branca.
Michelle Obama assistirá a uma apresentação do grupo de capoeira Raízes do Brasil e do grupo de percussão Batalá, formado somente por mulheres, ambos de Brasília.
Edição: Juliana Andrade