Rio terá queima de fogos pela libertação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão

27/12/2010 - 20h03



Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A libertação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão pelas forças de segurança vai ser comemorada em grande estilo no Ano-Novo na zona norte da cidade. A prefeitura preparou uma queima de fogos especial em torno da Igreja da Penha, que deve encantar aos mais de 400 mil moradores da região, que desde o dia 28 de novembro passou das mãos dos traficantes para o controle do estado.

“Na Penha teremos uma grande queima de fogos, vivendo este momento especial, de liberdade do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro. A Igreja da Penha vai ter um motivo especial e quem estiver lá na hora vai poder ver esta surpresa que a gente preparou. Será uma queima de fogos inesquecível”, disse o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.

Ele inspecionou hoje (27) a instalação dos fogos nas balsas que ficarão ancoradas ao largo da Praia de Copacabana, palco do principal espetáculo da virada do Ano-Novo. A duração do show em Copacabana será de 20 minutos, com a explosão de 24.750 bombas, distribuídas em 11 balsas, cada uma com 2.250 fogos.

A queima será acompanhada por uma trilha musical com luzes e raios laser. O espetáculo será baseado no tema da Década de Ouro do Rio de Janeiro, que começa em 2011, seguida da Copa do Mundo, em 2014, do aniversário de 450 anos da cidade, em 2015, e das Olimpíadas, em 2016. Haverá efeitos especiais, com fogos que formarão desenhos no céu de Copacabana.

Além de Copacabana e da Penha, os cariocas e os turistas poderão assistir à queima de fogos em outros três pontos da cidade: na Barra da Tijuca, na Praia do Flamengo e no Piscinão de Ramos. O custo da festa, só em Copacabana, está orçada em R$ 17 milhões e a estimativa de público, segundo o secretário de Turismo, é de 2 milhões de pessoas. Antes da virada do ano, às 22h, haverá uma cerimônia de divulgação para todo o país do símbolo das Olimpíadas de 2016.

 

 

Edição: Aécio Amado