Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) defende que seja introduzida nos cursos de direito uma área especifica voltada para a conciliação como solução consensual para os conflitos de naturezas diversas, seja por meio de mediação, conciliação ou mesmo de arbitragem.
A posição foi manifestada hoje (06) durante e a abertura do 4º Encontro Nacional do Judiciário, que ocorre até amanhã em um hotel em Copacabana, pela juíza Morgana Richa, conselheira do CNJ.
Segundo ela, hoje o que canaliza a formação do profissional na área jurídica é justamente o litígio. “No curso de direito, seja material ou processual, durante os cinco anos de formação o aluno é preparado para o litígio”.
Morgana disse que o CNJ está trabalhando a conciliação também como política pública. “Que seja incluída uma disciplina obrigatória nos cursos de formação que trate desta solução consensual: seja ela por meio da mediação, da conciliação ou até mesmo da arbitragem”.
Edição: Rivadavia Severo