Governador do Amapá e ex-governador continuam presos, decide STJ

14/09/2010 - 21h53

 

Débora Zampier

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter presos o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PTB) e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Miranda, acusados de envolvimento de desvio de verbas do estado e da União. Eles foram presos preventivamente com mais 16 pessoas na última sexta-feira (10).

 

A decisão é do relator do inquérito da Operação Mãos Limpas no STJ, João Otávio Noronha. Ele também manteve a prisão do secretário de Segurança Pública do Amapá, Aldo Alves Ferreira, do empresário Alexandre Gomes e do servidor do governo José Santos Bittencourt. O pedido de prorrogação da prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público Federal no fim da tarde de hoje.

 

“O pedido de prorrogação foi necessário para não comprometer os depoimentos em curso e o andamento das investigações”, informou, em nota, a Procuradoria-Geral da República (PGR). Doze pessoas que também estavam presas serão soltas hoje, após a meia-noite, quando expiravam os cinco dias de prisão preventiva, que começaram a ser contados na última sexta-feira (10).

 

Mais cedo, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou os pedidos de soltura de Waldez Góes (PDT) e de sua esposa Marília Xavier – essa última não está entre as seis pessoas que permanecerão presas. Góes e a mulher foram os únicos dos 18 presos que pediram habeas corpus no STF.

 

Edição: João Carlos Rodrigues