Ministra Márcia Lopes destaca papel político e técnico do assistente social

04/08/2010 - 21h25

Da Agência Brasil

Brasília – A presença do assistente social na sociedade é fundamental, disse hoje (4), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, durante o 13º Congresso Brasileiro da categoria, em Brasília. De acordo com a ministra, a atividade do profissional não é apenas de caráter técnico, mas também político, porque ajuda os setores mais vulneráveis da sociedade a garantir seus direitos constitucionais.

“A própria sociedade é o termômetro da atividade. Pois, o assistente está ali para combater a exploração da mão de obra infantil, para auxiliar o idoso a viver com dignidade. Quando esse tipo de trabalho dá certo, logo as pessoas percebem a funcionalidade de todas as políticas públicas”, disse a ministra.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o Brasil possui aproximadamente 90 mil assistentes sociais. Desses, cerca de 9,3 mil atuam nos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 2,4 mil nos centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).

“Os números ainda são insuficientes. Uma das maiores dificuldades da atuação do assistente social no Brasil, é ultrapassar as barreiras geográficas, por causa da extensão territorial do país. A nossa meta para os próximos anos é incluir em cada município brasileiro, uma unidade do Cras. Logo, teremos que ter um número muito maior de profissionais atuando”.

O evento é feito a cada três anos e serve para divulgar a produção científica e técnica da área, por meio da apresentação de trabalhos, lançamento de livros e troca de experiências. Este ano, o destaque do encontro foi a aprovação no Senado do projeto de lei que reduz a carga horária semanal da categoria para 30 horas, sem prejuízo salarial.
 

 

Edição: Rivadavia Severo