Médicos Sem Fronteiras atendem em condições precárias no Haiti

15/01/2010 - 16h22

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Casos de fratura, ferimentos na cabeça, queimaduras e outros grandestraumas têm sido os principais atendimentos feitos pela equipe daorganização não governamental (ONG) Médicos Sem Fronteira (MSF)no Haiti. Até ontem (14), mais de mil pessoas tinham sido socorridaspelos profissionais da organização em Porto Príncipe, capitalhaitiana, devastada por um terremoto na terça-feira (12). Deacordo com informações da ONG, a falta de locais e de condiçõesadequadas para as cirurgias emergenciais tem preocupado osprofissionais que estão lá. Para isso, estão sendo procuradoscentros de saúde que não foram afetados pelo terremoto emmunicípios próximos à capital. Hoje (15), os médicos daorganização aguardam a chegada de um hospital móvel, que teráduas salas de cirurgia, além de enfermeiros, cirurgiões enefrologistas para tratar do casos de esmagamento. Enquanto isso, osatendimentos estão sendo feitos em tendas improvisadas. Comoa ONG Médicos Sem Fronteira já atuava no Haiti antes do terremoto,existem voluntários desaparecidos. De acordo com textopublicado no site da organização, “não foi possívelconfirmar o paradeiro de todos os haitianos que fazem parte da MSF,porque há muita dificuldade para usar os meios de comunicação epara localizar as pessoas. Essa preocupação se estende a alguns dospacientes que estavam em estruturas da MSF quando o terremoto atingiuo país”. Ao todo, 800 pessoasentre estrangeiros e haitianos trabalhavam para a organização nodia do terremoto.