Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O sargentoe o capitão da Polícia Militar que estão presossob a acusação de não terem prestado socorro aocoordenador do AfroReggae Evandro João Silva, assassinado nodomingo (17), no centro do Rio, prestaram depoimento na madrugada dehoje (22).Segundo orelações públicas da corporação,major Oderley Santos, os dois ficarão em prisãoadministrativa por 72 horas. Depois desse período, o comandodo 13º Batalhão, onde os policiais estão lotados,decidirá se determinará a preventiva.Imagens decâmeras do local do crime mostram que os policiais nãoprestaram socorro à vítima ao vê-la estirada nochão, segundos depois de levar um tiro de assaltantes. Asimagens também mostram os policiais abordando os criminosos edepois carregando objetos pessoais da vítima. Os nomes dospoliciais militares não foram divulgados.Ocoordenador de projetos sociais do AfroReggae, Evandro JoãoSilva, deixava uma discoteca no Centro do Rio, quando foi assaltadopor volta da 1h e reagiu, levando um tiro. O assalto tambémfoi registrado por câmeras. Evandro Silva foi um doshomenageados na cerimônia de entrega do Prêmio Orixalé,que presta tributo a 15 pessoas ou instituições quecontribuem para a cultura afro-brasileira.