Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O vão-livre doMuseu de Arte de São Paulo (Masp) foi o local de trêsmanifestações simultâneas realizadas hoje (2) nocentro da capital paulista, reunindo centenas de pessoas. Com a participaçãode integrantes das torcidas do Palmeiras e do Corinthians, a MarchaMundial pela Paz e pela Não Violência fez um chamamentoà população e aos governos para que lutem por ummundo sem guerras. O objetivo do movimento, segundo Adriana BucceAbraão, organizadora do evento, é o de convocar ospaíses para o desarmamento progressivo.Ao mesmo tempo, ascentrais sindicais, alguns movimentos sociais e representantes devários partidos políticos realizavam um ato contra adeposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya.O hondurenho DaniloAguilar, que veio ao Brasil para participar de um curso de teoriapolítica, criticou o governo golpista de Roberto Micheletti. “É errado e equivocado”, e o poder deveria ser devolvido aZelaya até janeiro, disse.Pouco depois, teveinício um protesto de estudantes de um cursinho de SãoPaulo reclamando do vazamento da prova do Exame Nacional do EnsinoMédio (Enem). Com faixas e cartazes, eles lamentavam osproblemas que levaram ao adiamento do Enem e pediam puniçãopara os responsáveis pelo vazamento da prova, que seriarealizada neste fim de semana. “Todo mundo aqui se preparoupara o Enem. Temos faculdades que só vão usar [a nota]do Enem e agora ficou uma bagunça. Queremos puniçãoaos culpados por terem vazado a prova e mais respeito por quem estáestudando, porque é um ano inteiro da vida que pode serdesperdiçado por causa disso”, afirmou o estudante MarceloMuller.