Revitalização da zona portuária carioca pode prever construção de moradias populares

12/02/2009 - 21h14

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A construçãode moradias populares, juntamente com edificaçõescomerciais,  deve estar prevista no projeto de revitalizaçãoda área portuária do Rio de Janeiro, disse hoje (12) oministro dos Portos, Pedro Brito. O ministro participou dainauguração de mais um armazém totalmenterecuperado no porto da cidade. O prédio servirá parareceber os turistas dos navios de cruzeiro que visitam a capitalfluminense, nesta temporada o número de turistas devem chegara 550 mil.“Temos que dotar esta área deauto-sustentabilidade, ou seja, trazer gente para cá. Issosignifica, além de equipamentos, ter moradias para que aspessoas possam morar aqui”, disse.A zona portuária do Rio de Janeiro estálocalizada na região do centro da cidade e envolve os bairros da Saúde, Gambôa e Santo Cristo. São 317hectares, onde vivem cerca de 22 mil pessoas, segundo o Censo de2000. O plano de revitalização prevê a demoliçãoe recuperação de prédios antigos, muitos emruínas, e a construção de um novo bairro, comshopping, museu, centro cultural,  edifícioscomerciais e de moradias.Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, dentro deum mês deve ser apresentada a primeira fase do projeto. “Incluios primeiros sete armazéns, o Píer Mauá, o caisda Gambôa, a Avenida Rodrigues Alves e a Rua Sacadura Cabral”,informou.Para revitalizar visualmente a região, oprefeito disse ser a favor da demolição do o elevado daPerimetral, viaduto com sete quilômetros sobre a AvenidaRodrigues Alves, por onde transitam cerca de 100 mil veículospor dia. “Eu adoraria. Por mim, eu já pegava amarreta hoje e começava a derrubar, mas é uma saídaimportante para a cidade e não se pode demolir sem ter umaalternativa”, afirmou.