Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um acordo firmado há pouco entre as lideranças partidárias e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), adiou para a tarde de amanhã (5) a votação dos seis destaques apresentados à medida provisória que reajustou os salários de 1,4 milhão de servidores - 800 mil civis e 600 militares. Foram mais de duas horas para a rejeição de um requerimento de adiamento de votação dos destaques.No entanto, a polêmica sobre o adiamento da votação não foi provocada pelos destaques, mas sim por causa da votação da Medida Provisória nº 432, que renegocia as dívidas dos agricultores. Como não há acordo sobre a matéria, o relator da MP, deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), ainda não apresentou seu parecer sobre a matéria.Com o impasse em torno da MP da rolagem das dívidas, Chinaglia convocou os líderes partidários para uma reunião amanhã (5), às 10h30m, para tentar um acordo sobre a votação da MP da divida dos agricultores.Chinaglia espera que até a hora da reunião, Heinze consiga avanços nas negociações com o governo que possibilitem a aprovação da MP. Chinaglia marcou sessão de votação para as 13h30m.