Agência Brasil
Brasília - O governodo presidente da Bolívia, Evo Moráles, classificou de ilegal a consulta popular realizada hoje (22) no departamentode Tarija sobre o estatuto de autonomia. As informaçõessão da Agência Boliviana de Informação(ABI).
Para aoporta-voz do governo, Iván Canelas, a decisãoda prefeitura de Tarija e dos habitantes do departamento de submetera voto um documento que poucos conhecem – a Constituiçãoboliviana – não apenas é “ilegal”, mas“milionária”.
Segundo adelegada de autonomia da prefeitura de Tarija, María LourdesVaca, o processo do referendo no departamento tem um custo de 6,5milhões de bolivianos, o equivalente a R$ 1,44 milhões.
O governoboliviano avalia que a lei não abre possibilidade para que nenhum dos quatro departamentos que já realizaram oreferendo – Santa Cruz, Beni, Pando e, agora, Tarija – possam, defato, aplicar a autonomia.
Comoocorrido em 4 de maio, em Santa Cruz, e em 1º de junho, em Benie Pando, durante a consulta popular foram registrados incidentes econflitos entre bolivianos que apóiam o estatuto de autonomia e aqueles querechaçam a convocação do referendo.