Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou que somente após aconclusão dos exames sorológicos é que se poderá confirmar se foi mesmo denguea causa da morte de Roberta da Silva Gama, ocorrida na noite de sexta-feira(21), no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, no município deDuque de Caxias, na Baixada Fluminense.Grávida deoito meses, Roberta deu entrada no hospital na últimaterça-feira (18) com um quadro de septicemia, apresentando váriossangramentos. No mesmo dia, recebeu a notícia de que o bebê que esperava haviamorrido. De acordo com a família, Roberta começou a passar mal no domingo (16)e no dia seguinte (17) foi atendida no Hospital Municipal de Duque de Caxias,sendo liberada horas depois. Na terça-feira, buscou atendimento na unidadeestadual onde acabou sendo internada. A conclusãodos exames de sorologia de Roberta e do bebê está prevista para a próximaquarta-feira (26). Ontem (21), a morte de uma criançacom suspeita de dengue foi confirmada pelo Hospital AlbertSchweitzer, em Realengo, na zona oeste do Rio. No atestado de óbito de Ana ClaraGonçalves, de sete meses, constava dengue como causa de "morte terciária",sendo pneumonia a primária.Esta semana, em apenas um dia, entre quarta e quinta-feira (20), a Secretaria de Saúde do Rio confirmou 2 mil casos decontaminação por dengue. Os hospitais públicos ficaram lotados eagentes de saúde intensificaram as ações de conscientização natentativa de prevenir um aumento da epidemia.Na segunda-feira, começa a funcionar o gabinete de crise do Ministério da Saúde no Rio. As Forças Armadas também devem definir formas de apoio aos governos locais. A prioridade no auxílio federal será para o reforço nas condições de atendimento para a população, em termos materiais.