Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse hoje (9) que a base aliada precisa se articular para aprovar projetos de interesse do governo, como é o caso da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Casa e o relatório de análise de constitucionalidade da proposta será apresentado na segunda-feira (12) pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO)."Acho que a base aliada, se existe uma coalizão - que tem que ter para governar o país - tem que se articular, tem que começar a conciliar forças para aprovar os projetos de interesse do governo e da nação", afirmou.De acordo com Raupp, há cerca de 60 dias a base aliada tinha 43 votos a favor da prorrogação da CPMF e hoje já conta com cerca de 50. Para aprovação da contribuição no senado é preciso que o mínimo de 49 votos a favor. Ele disse ainda que no caso dos senadores, é preciso fazer um trabalho de convencimento com cada um deles para garantir a aprovação, diferentemente da Câmara onde os votos são de bancada."Aqui não existe dizer que os líderes falam e os outros têm de seguir; cada senador é livre de si mesmo. Então tem de haver esse processo, esse trabalho de convencimento", disse.Questionado sobre uma possível articulação da bancada do PMDB em relação à sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado, Raupp negou que haja alguma articulação nesse sentido."Eu não tenho colocado isso dentro da bancada, cabe ao PMDB a escolha do presidente, porque o cargo não está vago ainda. Assim que isso ocorrer eu levarei a decisão para dentro da bancada para que saia um nome e espero que dentro da bancada saia um nome de consenso", explicou.