Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A economia do paísdeve crescer 4,1% neste ano e não mais os 3,8% projetadosanteriormente pela equipe econômica do governo. Esta é aaposta do Banco Central, depois da revisão que o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez no cálculodo Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas nopaís.A elevaçãoda estimativa do Banco Central para o crescimento do PIB consta doRelatório Trimestral de Inflação, que o bancodivulgou hoje (28). O número é bem mais otimista doque os 3,5% projetados pelos analistas de mercado e de instituiçõesfinanceiras divulgados no Boletim Focus desta semana. O boletimdivulga os resultados de pesquisa realizada toda sexta-feira.De acordo com orelatório, a projeção para o PIB independe dosresultados do Plano de Aceleração do Crescimento,lançado pelo governo há dois meses.Para o BC, o cenáriopara crescimento da economia está mais favorável que noano passado, tanto que o Risco Brasil – que mede o nível dedesconfiança dos investidores estrangeiros no país -caiu para o menor nível de todos os tempos, na faixa de 170pontos, e as taxas de juros estão nos patamares mais baixos:Selic, a taxa básica da economia, em 12,75% ao ano e a Taxa deJuros de Longo Prazo (TJLP), para os financiamentos àsempresas, em 6,5%.