Clara Mousinho
Da Agência Brasil
Brasília - A Mineração Rio Pomba Cataguasestem 30 dias para apresentar um laudo técnico sobre as causas do rompimento dabarragem em Miraí (MG), que ocasionou o vazamento de 2,3 bilhões de litros delama no rio Muriaé na ultima quarta-feira (10).O prazo foiestabelecido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) de Minas Gerais na sexta-feira(12). O órgão é responsável pela gestão de todas as indústrias mineradoras quepossuem barragens.A FEAMinformou que a barragem que se rompeu é de grande porte. Por isso, um RelatórioTécnico de Segurança de Barragem é feito anualmente no local. O laudodo acidente da semana passada será produzido por técnicos da mineradora e fiscalizado pelo mesmo auditor quefez a avaliação anual em 2006.Por meio denota oficial em sua página na internet, a Mineração Rio Pomba Cataguases informou quecumpriu todas as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmadoentre a mineradora e o Ministério Público de Minas Gerais em março do ano passado. Amineradora atribui o rompimento da barragem à chuva que está causandotranstornos na região Sudeste.