Márcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Recife - A segunda edição do programa federal consórcio social da juventude encerrou as atividades no Recife com a diplomação de 975 jovens. Desse total, 247 já conseguiram ser inseridos no mercado de trabalho, com carteira assinada. Essa etpa foi lançada em junho de 2006 pelo ministro do Trabalho, Luís Marinho, para qualificar profissionalmente jovens com idade entre de 16 e 24 anos, em situação de vulnerabilidade social.Os 247 jovens estão trabalhando em lojas de departamentos e em empresas do segmento de telefonia, informática, engenharia e alimentação. Segundo Rafaela Pontes, da Organização Não-Governamental Visão Mundial, conveniada com o Ministério do Trabalho, mais 12 atendidos pelo programa estão em processo de seleção.Na avaliação dela, a iniciativa tem contribuído para aumentar a auto-estima dos jovens e mudar a realidade de quem não tinha expectativa de obter uma colocação no mercado formal de trabalho. "Após as qualificações, eles, que antes não tinham perspectivas de conseguir emprego, passaram a ampliar as possibilidades de geração de renda".O curso de cinco meses inclui aulas de culinária, mecânica, alvenaria, serralharia, turismo, dentre outras modalidades. Os jovens também recebem orientações sobre direitos humanos, saúde, sexualidade, ética e cidadania.Os consórcios sociais da juventude começaram a ser instalados em 2003, por meio do programa nacional de estímulo ao primeiro emprego, em parceria com as delegacias regionais do Trabalho e Organizações Não-Governamentais. Desde então, 62 mil jovens foram atendidos no país. Na primeira fase, em 2005, o consórcio qualificou 908 alunos no Recife, dos quais 346 foram inseridos no mercado de trabalho.