Aline Beckstein
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os municípios brasileiros gastaram em média R$ 950 mil com assistência social em 2005, o que correspondeu a 3,1% do seu orçamento. Este é um dos dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi divulgada hoje (7).  A região que mais destinou recursos para a função de assistência social (5,3%) foi a Centro-Oeste, que inclui o Distrito Federal na conta como se fosse um município. Em seguida, vieram o Sul, com 2,9%, e o Sudeste, com 2,4%. O levantamento foi realizado por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social, e com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Segundo o secretário de Avaliação e Gestão de informação do ministério, Rômulo Paes de Souza, o mapeamento da assistência social é inédito no país e servirá para a elaboração de políticas. “Essa pesquisa é a primeira camada de informações necessárias ao planejamento das ações de assistência social no Brasil. Vai ser complementada por outra pesquisa que fizemos com o IBGE e que será lançada em março, contendo as informações das organizações não-governamentais”, disse o secretário.A pesquisa mostra ainda que, dos quase 4,768 milhões de pessoas ocupadas nas prefeituras, apenas 2,9% estavam na assistência social. Destes, 46,7% tinham concluído o ensino médio; 27%, o ensino superior; e 3,5%, a pós-graduação. Quanto aos titulares do órgão gestor, 37,8% tinham nível superior completo e 14,1%, pós-graduação.