Programa de proteção à vítima é debatido em seminário

14/09/2006 - 9h32

Raquel Mariano
Da Agência Brasil
Brasília - De 1999 até dezembro de 2005, o Programa de Proteção a Vítimas eTestemunhas Ameaçadas (Provita) beneficiou mais de 2.100 pessoas e atéhoje não houvequalquer tipo de atentado contra essas pessoas. A informação foi dada pela coordenadora geral de Proteção àTestemunha, Nilda Maria Ferreira, durante seminário sobre o tema. Ela atribuiu o resultado positivo à eficácia do programa.O 5º Seminário Brasileiro de Assistência eProteção a Vítimas e Testemunhas, que começou nesta segunda-feira (11) terminou na noite de ontem(13) reuniu especialistas do Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Chile e Panamá,para trocar informações sobre as ações na área de proteção de vítimas etestemunhas.Para o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência daRepública, Paulo Vannuchi, que participou do encerramento do seminário, o  resultado do programa é “praticamente ummilagre”, em função da “cultura de violência” que existe no país.Criado em 1999, depois de uma experiência piloto iniciada em 1996, oPrograma de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) funciona em 17estados. Os estados que não contam com programas, são atendidos pelo ProgramaFederal.O programa é executado em parceria com a sociedade civil, com exceção do RioGrande do Sul, onde é conduzido diretamente pela Secretaria de SegurançaPública. No âmbito federal, o programa é coordenado pela Secretaria Especialdos Direitos Humanos da Presidência da República.