Luz para Todos atende mais de uma família a cada minuto, diz diretor

13/02/2006 - 10h19

Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A meta do programa Luz para Todos em 2006 é levar energia elétrica para 5 milhões de pessoas. A informação foi dada pelo diretor nacional do programa, José Ribamar Lobato Santana, em entrevista ao quadro Ponto de Encontro da Rádio Nacional da Amazônia. De acordo com ele, 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas atualmente. "Atendemos mais de uma família a cada minuto".

Segundo José Ribamar Santana, a região que apresentou maior dificuldade para a implantação do programa foi a Norte. No Amapá, as obras recomeçam em maio e a idéia é atender a toda a população rural ainda neste ano. Já no Pará, o diretor informou que a meta é levar luz elétrica para cerca de 50 mil famílias neste ano, beneficiando mais de 250 mil pessoas. Hoje, 160 mil paraenses contam com a ajuda. "Estamos caminhando em ritmo melhor a cada instante. É óbvio que não atendemos todos os anseios e vamos avançar significativamente este ano", afirmou.

José Ribamar Santana lembrou que o atendimento é gratuito e que a instalação não fica só no poste, mas chega até as casas. "A instalação dentro de casa é por conta da concessionária. Tudo é bancado pelo governo federal em parceria com os estados e a Eletrobrás. Todos têm direito a três pontos de luz e a duas tomadas", disse.

Para o diretor, o trabalho só é possível graças à parceria, inclusive, da comunidade. Ele contou que no Pará os moradores se organizam e ajudam a levar o poste, o cabo. "O povo paraense tem dado uma demonstração inequívoca de brasilidade".

O manual do programa Luz para Todos define as prioridades no atendimento. "Assentados, índios, quilombolas, população com Índice de Desenvolvimento Humano menor têm prioridade no programa", destacou Santana.

O programa foi lançado em novembro de 2003. É coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e conta com a participação da Eletrobrás. O objetivo é levar energia elétrica para 10 milhões de pessoas do meio rural até 2008.