Carceragem da Polinter, no Rio, será desativada, informa Rosinha Garotinho

29/12/2005 - 16h51

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio – A governadora fluminense Rosinha Garotinho anunciou hoje (29), em nota à imprensa, que a carceragem da Polícia Interestadual do Rio (Polinter) será totalmente desativada até o fim de janeiro. Os cerca de 1,3 mil presos serão transferidos para 11 casas de custódia do estado e para outras três unidades prisionais que devem ser construídas.

Segundo Rosinha, a Polinter, órgão da Polícia Civil, não tem mais condições de funcionar da forma como está hoje. Para a governadora, a polícia tem apenas a função de prender, mas não de "guardar" presos. Isso, explica ela em nota, "é função do sistema penitenciário".

Rosinha afirmou que as 11 casas de custódia, para onde serão destinados os presos, foram construídas nos últimos cinco anos e geraram mais de seis mil vagas no sistema prisional fluminense.

A população carcerária da Polinter já havia sido reduzida de 1,6 mil para 1,3 mil presos depois que organizações não-governamentais denunciaram, em setembro deste ano, as condições precárias da unidade à comissão de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).