Spensy Pimentel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O Ato em Defesa do PT e da Democracia já reúne quatro ministros e aproximadamente 1.500 pessoas na Casa Portugal, no bairro da Liberdade. Cerca de 100 ficaram de fora, em frente ao prédio, acenando bandeiras do PT e manifestando seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro José Dirceu, que ontem anunciou sua saída da Casa Civil.

Já chegaram ao local os ministros Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Waldir Pires, da Controladoria Geral da União; Antonio Palocci, da Fazenda; e Matilde Ribeiro, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, além da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. São aguardados ainda vários parlamentares, políticos e intelectuais.

O deputado Professor Luizinho (PT-SP), questionado sobre as próximas atitudes do partido em relação às denúncias, respondeu que "vamos fazer enfrentamento". E acrescentou: "É inaceitável que uma pessoa possa xingar, ofender, caluniar todo mundo sem provas. E o país todo fica achando que ele (o deputado federal Roberto Jefferson, do PTB-RJ) virou dono da verdade".

Segundo o deputado paulista, "achincalhamento" e calúnia estão se tornando uma violência contra o partido. Ele informou que o PT e o governo têm interesse em apurar todas as denúncias, inclusive as de compra de votos na Câmara: "Queremos instalar a CPI do chamado mensalão".