Ana Paula Marra e Nelson Motta
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O líder do PT na Câmara, Paulo Rocha (PA), disse que "ainda há um conjunto de reações contrárias à Medida Provisória 232" e que ela só deve ser votada na quarta-feira. Ao deixar reunião no Palácio do Planalto com líderes da base aliada e os ministros da Fazenda, Antônio Palocci, e da Coordenação Política, Aldo Rebelo, ele informou que "estamos buscando uma negociação com o governo".

Na opinião do líder, a base está convencida de que já houve "melhora na MP, mas ainda há rejeição". Por isso, acrescentou, "temos que buscar soluções até quarta-feira".

Rocha informou que amanhã (29) haverá uma reunião com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), para discutir o processo regimental da MP.

Já o líder do PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES), que também participou da reunião, afirmou que hoje a posição do partido é de rejeição à MP 232: "Ou se encontra outro caminho ou a MP vai ser rejeitada na Câmara."

A Medida Provisória 232 flexibiliza em 10% a correção do Imposto de Renda Pessoa Física e aumenta os impostos cobrados sobre empresas prestadoras de serviços.