Lana Cristina
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A umidade relativa do ar vai se regularizar gradativamente ao longo da semana no leste de Goiás, no Distrito Federal, no Triângulo Mineiro, no oeste de Minas Gerais, no estado de São Paulo e em Mato Grosso do Sul, devido à influência de uma frente fria que está concentrada na região Sul.

Segundo a meteorologista Cristina Lourenço, da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), a previsão, divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a umidade mínima não fique mais abaixo dos 30%, a exemplo do que se registrou em várias cidades do universo a ser atingido pelos efeitos da frente fria.

Há previsão de que chova no oeste de São Paulo, durante a semana, o que também poderá colaborar para que a umidade do ar suba na região Centro-Oeste. "A umidade, enfim, vai sair do nível crítico (que é abaixo dos 30%) e a situação vai se amenizar", explicou Cristina, enfatizando, no entanto, que não chegará a 100% nessas áreas.

A frente fria do Sul já teve efeito hoje em São Paulo. A capital paulista havia registrado níveis de 9% de umidade em alguns pontos, sendo que a média na cidade e em todo o estado na semana passada foi de 20%.

"O Inmet divulgou índices melhores para o estado. Hoje, a umidade foi de 36%, em São Carlos, e 25%, em Franca", observou a técnica do órgão.

A Sedec divulgou alerta na sexta-feira dando conta de que os níveis de umidade na tarde deste domingo continuariam em níveis críticos em Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, já que a frente fria teria efeito só entre o domingo e a segunda, em São Paulo e Mato Grosso do Sul. A secretaria emite alertas para que a população tome as medidas necessárias em casos extremos - é o caso de níveis de umidade abaixo de 10%, considerados de emergência. O nível de 30% é tido como de atenção e, abaixo de 20%, como de alerta.

A frente fria trouxe para a região Sul mais umidade e temperaturas mais baixas, informou o Inmet.