Brasília, 14/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - Após decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liminar à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), reconhecendo o direito de gestantes interromperem gravidez de feto anencefálico (sem cérebro), a polêmica foi lançada: A interrupção da vida de um feto sem cérebro deve ser considerada aborto?
Este é o tema do "Diálogo Brasil" de hoje, que está sendo apresentado neste momento pela TV Nacional em rede com o canal a cabo NBr, a TV Educativa do Rio de Janeiro e a TV Cultura de São Paulo.De acordo com Débora Diniz, doutora em antropologia e pós-doutora em bioética, que participa do programa na sede da Radiobrás, a má formação do feto é incompatível com a vida em 100% dos casos. Ela lembrou ainda que, com a decisão do STF, a mulher não será obrigada a interromper a gestação, mas esta será uma opção para ela: "Ela vai poder decidir", disse.