São Paulo 12/10/2003 (Agência Brasil-Abr) – Cerca de 80 mil crianças e adolescentes devem estar integrados aos programas de incentivo ao esporte do Governo Federal até o final do ano. Essa é a estimativa do ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, que avalia como positiva, a atuação do ministério, tanto na área de inclusão social quanto no incentivo do esporte de alto nível.
"Desde a inclusão social, que ainda vai crescer muito, até o desempenho dos atletas profissionais que são patrocinados pelo governo, o esporte melhorou muito. Hoje percebemos que a auto-estima dos competidores e entidades esportivas está melhorando. Esse fator dará condições para que a política social do esporte cresça substancialmente", disse hoje o ministro durante a inauguração do oitavo Centro Educacional Unificado (CEU-Vila Atlântica), em São Paulo.
De acordo com ele, o estímulo à implantação de programas voltados para o desenvolvimento esportivo depende exclusivamente de decisão política, não sendo necessário empregar verbas muito altas. "O Ministério está mostrando que é possível estimular a prática do esporte para todos os tipos de pessoas e de todas as idades (especialmente crianças e adolescentes), utilizando poucos recursos. Nós vamos mostrar os modelos para estimular o poder público", afirmou Queiroz.
Atualmente o ministério está procurando atender regiões mais carentes, onde não existe infra-estrutura adequada. "Prioritariamente executamos o Projeto Segundo Tempo Escolar (que facilita o acesso ao esporte no segundo período escolar) nas periferias das grandes cidades do País. Hoje já contamos com a adesão de 44 parceiros, como Sesc, Sesi, Forças Armadas, clubes sociais e Fundações", enfatizou Queiroz. "O Ministério tem o papel de incentivador e elaborador da política, para que os parceiros possam ajudar a executar esses projetos, muito importantes para manter a crianças e adolescentes ocupados o tempo todo", completou.