Rio, 19/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - O secretário-executivo do ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, disse que o seguro-apagão vai continuar sendo cobrado do consumidor até 2006, quando acaba o contrato feito com as usinas para cobrir as perdas das empresas na época da crise de energia. Ele explicou que os recursos poderão ser usados eventualmente na formação de um fundo, que serviria para financiar o setor, numa operação de segurança contra a variação cambial e de juros.
"Hoje, o tomador de financiamento, principalmente o externo, tem um grande problema que é a variação cambial. Então, a gente quer criar um fundo para fazer hedge. Uma possibilidade é que esse fundo seja construído com esse recurso uma vez findo o contrato." Nesse caso, segundo o secretário, o valor correspondente ao seguro-apagão continuaria sendo cobrado na conta do consumidor.