Rio, 20/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, afirmou hoje na Cúpula de Negócios da América Latina, no Rio, que o Brasil não pode ser comparado à Argentina ou a qualquer outro país latino como erroneamente pensam algumas pessoas que não conhecem as diferenças entre eles. "Meu credo é que este é o momento de estudar em separado os casos dos países que estão enfrentando dificuldades, tirando a sombra sobre as demais nações, porque senão creio que voltaremos a uma posição antiga".
Wolfensohn, reiterou sua identidade de pensamento com o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, Dona Ruth, e manifestou mais uma vez que o otimismo em relação ao novo governo brasileiro. A eleição de Lula foi uma assertiva do que o povo deseja, e um líder eleito pelo povo é uma fonte de otimismo e não de pessimismo para o país. Segundo o presidente do Banco Mundial, essa afirmação já fora feita por ele antes das eleições, e não é uma declaração política. Wolfensohn, se reúne amanhã (21) em Brasília com o futuro presidente do Brasil.