Rio, 20/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente do Banco Mundial, James Jams Wolfensohn, disse há pouco, na Cúpula de Negócios da América Latina, que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva não foi uma revolução, mas uma decisão democrática, que coloca no poder um grande presidente, como foi Fernando Henrique Cardoso. E que caberá a Lula resolver os mesmos problemas que aflingem a América Latina, como a justiça social, a eqüidade, a pobreza, a diminuição do hiato entre ricos e pobres e a fome.
Wolfensohn, que há 40 anos vem ao Brasil, disse que não há razão para ser persimista em relação ao país. Depois de dois dias e meio de visitas às regiões Norte e Nordeste, ele afirmou que não se pode analizar o país apenas com base em números financeiros, mas sobre o aspecto social: "um país deve ser julgado pelo conteúdo social e pela forma como seu povo se pensa e vê, enquanto sociedade". No Brasil, há força e não existe razão para ser persimista, frisou.