Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - O general Lino Oviedo disse há pouco, em entrevista em sua residência, no Lago Sul de Brasília, que não se sente responsável pelos problemas ocorridos no Paraguai. Ele alegou que todos os seus atos no Brasil são do conhecimento do governo braseiro. "Não há nada que eu faça sem transparência, que a Polícia Federal não saiba", argumentou. Para o general, os prolemas enfrentados por seu país se devem à corrupção, falta de emprego e falta de estrutura de governo. Hoje Lino Oviedo prestou esclarecimentos hoje ao diretor do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, sobre as acusões de ter tentado formentar um golpe no país vizinho.
Sobre as fitas gravadas em que defende uma "revolução", Oviedo explicou que este movimento "seria pacífico e constitucional". E acrescentou que a Constituição deve ser seguida e que o Paraguai deve ter eleições livres e transparentes, através do voto do povo, "sem perseguições políticas. Queremos uma democracia semelhante à do Brasil, onde não há essa violência". Pouco antes da entrevista de Oviedo, o ministro da Justiça, Paulo de Tarso, disse que a extradição do general foi negada. Mas que sua situação no Brasil é irregular porque seu visto já expirou.
IDM