Brasília, 3 (Agência Brasil - ABr) - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Francisco Fausto, defendeu há pouco, ao abrir a IV Reunião Ordinária dos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho de 24 Estados do País, a criação do juiz conciliatório "se não for possível acabar com as irregularidades nas comissões de conciliações prévias". Fausto defendeu a extinção do instituto dos precatórios para passar a fazer a execução direta contra o Estado.
Ele disse que, em relação às comissões de conciliações prévias, a principal irregularidade é no que diz respeito à cobrança de taxa sobre o valor conciliado.
"Se não for possível acabar com as irregularidades, vamos extinguir as comissões prévias criando o juiz conciliatório", afirmou Fausto.
Segundo Francisco Fausto, os precatórios têm servido mais para provocar escândalos no país do que para quitar créditos trabalhistas.
"Os trabalhadores estão esperando até hoje o cumprimento de inúmeros precatórios, que já chegam hoje a milhões de reais, que não são pagos, desde de São Paulo até o Amazonas", acrescentou o presidente do TST.