ANP interdita tanques em Paulínia com gasolina adulterada

03/07/2002 - 20h24

Rio de Janeiro, 3 (Agência Brasil – ABr) - A Agência Nacional do Petróleo (ANP) interditou quatro tanques de combustíveis em três bases de distribuidoras em Paulínia, São Paulo, que armazenavam 2,3 milhões de litros de gasolina adulterada. O combustível continha um marcador químico que identifica mistura ilegal de solvente na gasolina.

Segundo a Assessoria de Imprensa da ANP no Rio de Janeiro, a fiscalização estava sendo realizando desde a última segunda-feira em seis bases de movimentação de combustíveis, e com apoio da Polícia Civil, detectou o marcador na gasolina armazenada nos tanques das bases operadas pelas distribuidoras Transo, Exxel e Bremen. Os tanques foram interditados e as empresas autuadas.

Segundo a ANP, o tanque da base da Transo, lacrado terça-feira, continha 1,8 milhão de litros de gasolina com marcador e o da Exxel, lacrado nesta quarta-feira, 550 mil litros. A base da distribuidora Bremen, com cinco tanques, foi totalmente interditada pela ANP na
terça-feira passada por falta de autorização de operação e, hoje, também teve dois tanques lacrados por conterem 36,4 mil litros de gasolina com marcador.

Os combustíveis dos tanques interditados foram examinados pelo laboratório da Universidade de Campinas (Unicamp), que constatou a presença do marcador. Os laudos foram emitidos pela Unicamp no mesmo dia da coleta do combustível, o que permitiu o flagrante da irregularidade.

Outra fiscalização da ANP interditou hoje, no Paraná, a construção da base de engarrafamento de gás liqüefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, da distribuidora Maxi-Chama Azul, do Grupo Petroforte, por falta de autorização.