Brasília, 30 (Agência Brasil - ABr) - A produção de rochas ornamentais ganha novo fôlego com recursos do Fundo Setorial de Recursos Minerais (CT-Mineral). O programa para desenvolvimento do setor, no Espírito Santo, receberá R$ 174, 7 mil para incrementar sua competitividade e será acompanhado de perto por especialistas do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
O Programa para o Desenvolvimento em Rede do Setor de Rochas Ornamentais do Espírito Santo foi concebido e é coordenado pelo professor Tiago Bevilaqua (Unicamp), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e recursos do CT- Mineral. Seu principal objetivo é articular projetos que promovam o desenvolvimento do setor, melhorando as condições de trabalho e levando em consideração a preservação ambiental.
Em Cachoeiro do Itapemirim (ES), empresários, trabalhadores, técnicos e representantes de instituições governamentais, mantêm um fórum permanente de debates sobre o aproveitamento econômico-social dos rejeitos, a racionalização no uso da matéria-prima, comunicação e marketing, linhas de financiamento e incentivo à geração de novas idéias e produtos. O grupo de trabalho também debate a formação e qualificação profissional (empresas e colaboradores), desenvolvimento tecnológico (máquinas, produtos, insumos e processos produtivos) e produção com preservação do meio ambiente.
Entre as instituições que participam do Programa, podem ser citados o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, a Associação dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para o setor de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Maqrochas), o Centro Tecnológico do Mármore e do Granito (Cetemag), Sebrae, Federação das Indústrias do Espírito Santo, Instituto Euvaldo Lodi/ES.
Outro estímulo para alavancar o setor é a decisão do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) que reabriu sua linha de financiamento para a modernização das empresas que trabalham com rochas ornamentais. O banco também pretende atuar como agente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), repassando financiamentos para capital de giro destinado a exportação.