Bolivianos atrasam ida aos centros de votação em dia de Copa do Mundo

30/06/2002 - 17h37

Brasília, 30 (Agência Brasil - ABr/CNN) - Os eleitores da Bolívia foram às urnas, neste domingo, para escolher um novo presidente e renovar o Congresso, mas muitos preferiram sair de casa apenas depois do encerramento da decisão da Copa do Mundo de futebol, que deu à seleção brasileira o quinto título de sua história, com vitória de dois a zero sobre a Alemanha.

Em razão da Copa do Mundo, as autoridades eleitorais esperavam que mais da metade dos 8,3 milhões de eleitores depositassem seus votos à tarde. Mesmo candidatos no pleito permaneceram em suas casas, acompanhando o jogo pela televisão. Simpatizantes do futebol brasileiro saíram às ruas quando o jogo terminou e usaram fogos de artifício para comemorar a vitória do país sul-americano no mais importante torneio do mundo.

Onze candidatos disputam a presidência na eleição, que renovará também os 157 assentos do Legislativo, em um momento considerado delicado, por analistas, dos pontos de vista político, social e econômico nos 20 anos de democracia na Bolívia. Uma pobreza extrema, um aumento na criminalidade e a corrupção política resultaram em um desencanto dos eleitores em suas instituições públicas, o que levou muitos candidatos a prometer mudanças radicais no país.

Caso nenhum candidato à presidência consiga maioria absoluta dos votos, o futuro chefe de Estado, que deverá tomar posse no dia 6 de agosto, será escolhido pelo Congresso entre os dois mais votados. O capitão Manfredo Reyes Villa, filho do general Armando Reyes Villa, um ex-chefe das Forças Armadas que apoiou o golpe de García Meza, comanda as intenções de voto, segundo a maioria das pesquisas de opinião. O ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, do Movimiento Nacionalista Revolucionario (MNR), é o principal adversário de Reyes Villa.

As sondagens pré-eleitorais colocam em terceiro lugar o também ex-presidente Jaime Paz Zamora, um social-democrata de 63 anos que encarna o estranho caso de um político que nunca passou do terceiro lugar nas eleições presidenciais em que participou, mas que governou o país entre 1989 e 1993.

As informações são da CNN com Associated Press e Reuters.

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