Brasília, 26 (Agência Brasil - ABr) - O Ministério Público do Trabalho comprovou ser verídica a denúncia do Sindicato de Trabalhadores em Offshore do Brasil (Sinditob) de que, após rescindir contrato com a Petrobras, a Marítima Petróleo e Engenharia Ltda, em Macaé/RJ, coagia seus empregados a pedirem demissão para não pagar as custas recisórias. O MPT também verificou que a empresa submete a condições precárias de moradia quem decide permanecer. Os trabalhadores que aceitam a pressão continuam prestando o mesmo serviço (perfuração) para a Petrobras, mas subordinados à Pride.
Os empregados que permanecem têm de comparecer todos os dias à Marítima, apesar de não receberem delegação de tarefas. Alguns trabalhadores não residem no município de Macaé. E como desde janeiro a empresa deixou de garantir a moradia, cerca de 25 estão alojados numa padaria desativada, sem as devidas condições de habitabilidade. O local, providenciado em caráter provisório pelo sindicato da categoria, põe em riso a saúde e a segurança dos trabalhadores.