Jornalistas moçambicanos visitam instituições brasileiras

25/02/2002 - 13h20

Brasília, 25 (Agência Brasil - ABr) - Jornalistas moçambicanos visitaram hoje, pela manhã, as instalações da Radiobrás. Eles foram enviados ao Brasil pelo Ministério de Educação Superior de Ciência e Tecnologia em Moçambique com o objetivo de conhecer o trabalho de instituições brasileiras que desenvolvem serviços ligados à ciência e tecnologia.
Acompanhados de membros do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), os jornalistas Rufino Gujama, da Rádio Capital de Moçambique, e Faustino Igreja, da Rádio Moçambique, conheceram a Agência de Notícias da Radiobrás e os estúdios da Rádio Nacional, onde falaram ao vivo sobre a aproximação existente entre Moçambique e Brasil, a começar pela colonização, e o interesse no serviço de C&T aqui desenvolvido.
Para Rufino Gujama, as rádios de Moçambique ainda têm algumas dificuldades de natureza técnica e também de formação do próprio pessoal e a visita ao Brasil pode ajudá-los a incrementar seus sistemas. Ele diz que, no momento, estão mais focados em Ciência e Tecnologia e o Brasil tem muito a oferecer nessa área.
"Acreditamos que a sociedade moçambicana tem que começar a pensar um pouquinho mais sobre ciência a tecnologia como um instrumento que pode contribuir na resolução dos problemas do povo de Moçambique", afirma o jornalista.
De acordo com Faustino Igreja, essa é uma viagem exploratória do serviço de Ciência e Tecnologia do Brasil para que sejam analisadas as possibilidades de se estabelecer um intercâmbio com as rádios de Moçambique.
"Tendo em vista que Moçambique é um país de língua portuguesa a possibilidade de um intercâmbio é muito maior e a um custo muito menor", ressaltou Elisabeth Falluh, técnica da Assessoria de Cooperação Internacional do Ibict.
Paulo César Siqueira, assessor de Cooperação Internacional do Ibict, explicou que primeiro será mandada uma missão para ver se há interesse tanto de um país quanto do outro para que depois possa ser estabelecido um desenvolvimento conjunto. "A primeira etapa é um conhecimento recíproco para analisar o nível de interesse de cooperação", acrescentou o assessor.
Além da Radiobrás, a comitiva visita outras 13 instituições em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.