Convênio garante pesquisa para controlar corrosão em tubulações metálicas

25/02/2002 - 17h09

Rio de Janeiro, 25 (Agência Brasil - ABr) - O Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Antônio Sérgio Lima Braga, participou, no Rio da assinatura de um convênio entre o Centro de Pesquisas da Petrobrás (Cenpes), a Fiocruz e a Organização Social Bioamazônia para desenvolvimento de uma pesquisa pioneira para controle de corrosão em tubulações metálicas.

O convênio prevê a criação de uma alternativa para controlar a corrosão em tubulações metálicas a partir de biocidas de plantas da Amazônia. Para o secretário, o convênio abre nova perspectiva para o Centro de Biotecnologia da Amazônia, que ainda não foi inaugurado. O combate à deterioração das tubulações marítimas é um dos grandes desafios da indústrias do petróleo e segundo a Petrobrás, poderá levar a empresa ao desenvolvimento de tecnologia nacional para controle de bioofenômenos na indústria petrolífera.

"Esse acordo é uma demonstração inequívoca da enorme gama de aplicações que pode ter a biodiversidade da Amazônia. Eu mesmo me senti surpreendido com a vastidão de possibilidades na busca surpreendido com a vastidão de possibilidades na busca de biocidas para atacar bactérias que corroem todo o processo produtivo de uma empresa de petróleo como a Petrobrás, desde a prospeção em águas profundas até o transporte de petróleo e seus derivados", declarou Lima Braga.

De acordo com a coordenadora do projeto pela Petrobrás, Gina Vasquez, o objetivo do trabalho é descobrir um biocida não tóxico ao homem e ao meio ambiente e que tenha um baixo custo. A coordenação técnico-científica será feita pelo Cenpes, que também dará aporte financeiro de R$ 400 mil durante dois anos, além de disponibilizar profissionais e recursos materiais.