Brasília, 14/11/2002 (Agência Brasil - ABr/CNN) - Confirmando uma longa especulação, o presidente da China, Jiang Zemin, e cinco outros políticos veteranos estão se afastando de seus postos no Partido Comunista, revelou a imprensa estatal do país. A iniciativa marca o início de uma transferência de poder, cuidadosamente orquestrada, para a chamada "quarta geração" de líderes. As mudanças foram discutidas durante o Congresso do Partido Comunista Chinês, que se encerra hoje. As informações são da CNN.
Ao anunciar o novo Comitê Central do partido, a agência oficial Nova China informou que apenas um dos chefes do órgão foi reeleito: o vice-presidente Hu Jintao, de 59 anos.
O primeiro-ministro Zhu Rongji e o número dois do Partido Comunista, o veterano Li Peng, conhecido como um linha-dura, também estão renunciando aos seus postos.
Desde o começo do Congresso, eram fortes os rumores de que Jiang renunciaria às suas funções no partido, entregando a liderança a Hu, que, por fim, deverá se tornar o próximo presidente chinês.
Em mais um indício de que a China está mudando, a imprensa estatal também divulgou que o Congresso aprovou a chamada teoria das "Três Representações", nova diretriz a ser adotada pelo PC.
A teoria de Jiang determina as seguintes obrigações para o Partido Comunista:
1 – Representar as forças produtivas mais avançadas, inclusive a iniciativa privada;
2 – Representar a cultura mais avançada;
3 – Representar os interesses fundamentais das grandes massas.
A aprovação da teoria significaria uma formalização do legado de Jiang como líder, incorporando sua outrora inimaginável ideologia capitalista a um partido que tenta responder às necessidades de um país em rápido crescimento.
Reunidos a portas fechadas em Pequim, os 2.114 delegados presentes ao Congresso, organizado a cada cinco anos, escolheram 350 membros para o Comitê Central – 200 plenos e 150 móveis.
O novo Comitê Central realizará sua primeira sessão nesta sexta-feira, com o objetivo único de eleger o Politburo e o Comitê Permanente do Politburo, o topo da pirâmide do poder na China.
Oxford (Inglaterra), 14 (Agência Brasil – ABr) – O presidente Fernando Henrique Cardoso encerra hoje sua última viagem à Europa como chefe de Estado. A visita será encerrada com a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Oxford. Será o 18º título recebido pelo presidente. Em seguida, Fernando Henrique participará de almoço no Saint Anthony’s College, oferecido pelo Lord Jenkins of Hillhead, Chancellor da Universidade, e visitará no local o Centro de Estudos Brasileiros.
Após a viagem à Europa, o presidente participará da sua última Cúpula Ibero-Americana na capital da República Dominicana, São Domingos. Realizada pela 12ª vez, a cúpula tem como tema central o Desenvolvimento Agropecuário, Meio Ambiente e Turismo Sustentáveis.
Fernando Henrique e os demais chefes de Estado integrantes da Cúpula pretendem concentrar as discussões em temas específicos como a governabilidade democrática, a segurança regional e cooperação na luta contra o terrorismo e o narcotráfico.
Acompanham o presidente, o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer; o embaixador do Brasil na República Dominicana, Fernando Fontoura, e o subsecretário de Assuntos Políticos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Luiz Augusto Saint-Brisson de Araújo Castro.
A chegada do presidente a Brasília está prevista para a manhã de domingo (17).
Brasília, 14/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, que acaba de deixar o Ministério da Fazenda, onde esteve reunido por quase duas horas com o ex-secretário Executivo do ministéiro, Amaury Bier, confirmou que no início da próxima semana terá encontro com a missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) que está no Brasil para discutir o acordo assinado em agosto.
Palocci seguiu para o Centro de Formação do Banco do Brasil, onde fica o Escritório de Transição Governamental, e informou que falará à imprensa às 16h, após encontro com representantes da Comissão Européia para a América Latina.
Rio, 14.11.2002 (Agência Brasil - ABr) - Die brasilianische Industrieproduktion wuchs um 3,2% im dritten Quartal des Jahres. Laut Untersuchung des Brasilianischen Institutes für Geographie und Statistik (IBGE) wuchs die Industrie seit Anfang 2002 um 3%. Im zweiten Quartal von 2002 lag das Wachstum bei 1,9% und im ersten Quartal registrierte sie eine negative Zahl von 2,1%. (MNJ)
Rio, 14/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - La producción industrial brasileña creció el 3,2% en el tercer trimestre, y según la Encuesta Industrial Mensual del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), la Industria nacional acumula crecimiento del 3% en 2002. En el segundo trimestre del año la industria creció el 1,9%, y en el primero tuvo resultado negativo del 2,1%. (JV)
Rio, November 14, 2002 (Agência Brasil - ABr) - Industrial production in Brazil grew 3.2% in the third quarter. According to the Monthly Industrial Survey of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), domestic industrial production has grown 3%, in the aggregate, so far in 2002. In the second quarter, the growth rate attained 1.9%. In the first quarter, the result was negative, -2.1%. (DAS)
Rio, 14.11.2002 (Agência Brasil - ABr) - Die Industrieproduktion wuchs im September in 9 der 12 untersuchten Gebieten im Vergleich zum gleichen Monat im Vorjahr, laut Angaben des Brasilianischen Institutes für Geographie und Statistik (IBGE). Der Wachstumsdurchschnitt in Brasilien lag bei 5,6%. Zwischen Januar und September stieg die Produktion in allen Regionen mit der Ausnahme von Bundesland Bahia.
Im Bezug auf September 2001 wuchs die Produktion in Rio de Janeiro (13,5%); Pernambuco (12,9%); Rio Grande do Sul (10,3%); Espírito Santo (10%); Paraná (9,6%); Ceará (9,2%); Minas Gerais (7,3%) und Süden Brasiliens (7,3%).
Die Produktion sank in Bahia (-6,2%); Santa Catarina (-2%) und São Paulo (-1,6%).
Rio, 14/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - La producción industrial en sepbiembre creció en nueve de las 12 áreas analizadas por la Encuesta Industrial del IBGE, en comparación con el mismo mes del año pasado. La media nacional fue del 5,6%. Entre enero y septiembre todas las áreas, excepto Bahía, intensificaron el ritmo de la actividad fabril y la tasa interanual, aunque negativa en ocho áreas, presenta mejora generalizada entre agosto y septiembre.
Rio de Janeiro creció el 13,5%; Pernaubuco, 12,9%; Rio Grande do Sul, 10,3%; Espírito Santo, 10%; Paraná, 9,6%; Ceará, 9,2%; Minas Gerais, 7,3%, registraron baja en la producción: Bahía, 6,2%; Santa Catarina, 2%; y São Paulo, 1,6%. (JV)
Rio, November 14, 2002 (Agência Brasil - ABr) - Industrial production grew in nine of the 12 areas analyzed by the IBGE's Industrial Survey in September, when compared with September, 2001. The national average was 5.6%. From January to September, all the areas, except Bahia, intensified their manufacturing activities. The cumulate average for the past 12 months, even though it remains negative in eight of the areas, showed a general improvement between August and September.
In comparison with September, 2001, the following areas attained significant rates of growth: Rio de Janeiro (13.5%); Pernambuco (12.9%); Rio Grande do Sul (10.3%); Espírito Santo (10%); Paraná (9.6%); Ceará (9.2%); Minas Gerais (7.3%); and the Southern region (7.3%).
The areas in which production fell are: Bahia (-6.2%); Santa Catarina (-2%); and São Paulo (-1.6%). (DAS)
Rio, 14/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A produção industrial, em setembro, cresceu em nove das 12 áreas analisadas pela Pesquisa Industrial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na comparação com o mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e setembro, todas as áreas, exceto a Bahia, intensificaram o ritmo da atividade fabril. Já as taxas acumuladas dos últimos 12 meses, mesmo permanecendo negativas em oito dessas áreas, apresentaram melhora generalizada na passagem de agosto para setembro.
Alcançaram taxas expressivas de crescimento, em relação a setembro de 2001: Rio de Janeiro (13,5%); Pernambuco (12,9%); Rio Grande do Sul (10,3%); Espírito Santo (10%); Paraná (9,6%); Ceará (9,2%); Minas Gerais (7,3%) e região Sul (7,3%). A produção na região Nordeste também aumentou (2,3%), porém menos que a média da indústria brasileira (5,6%). Registraram queda na produção Bahia (-6,2%); Santa Catarina (-2%) e São Paulo (-1,6%).