16/11/2002 - 14h39

Bombeiros encontram três vítimas nos escombros da loja do Boticário

São Paulo, 16/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O Corpo de Bombeiros localizou três vítimas que estavam sendo procuradas nos escombros da loja do Boticário, no Shopping Interlagos, na zona sul da capital. As vítimas estão sendo socorridas no local. No momento, os bombeiros têm dificuldade para entrar na loja, de onde estão sendo retiradas caixas, fios e pedaços de plásticos. Uma parte do gesso ainda está pendurada e não há, até o momento, registro de vítimas graves.

Parte do teto de gesso da loja caiu por volta das 13h de hoje. A assessoria de imprensa do shopping Interlagos ainda não se pronunciou sobre o incidente.

16/11/2002 - 14h20

Sobe para dez número de vítimas do acidente no shopping Interlagos

São Paulo, 16/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (Cobom) informou, há pouco, que o número de vítimas do acidente no Shopping Interlagos, na zona sul de São Paulo, onde caiu parte do teto de gesso de uma loja do Boticário, aumentou para 10. Os bombeiros procuram três pessoas que ainda estariam sob os escombros. Quatro pessoas foram encaminhadas ao pronto socorro de Pedreiras, em Jabaquara. Segundo o Corpo de Bombeiros, essas vítimas tiveram ferimentos leves. Outras três pessoas foram atendidas no local.

O teto de gesso da loja do Boticário caiu por volta das l3h de hoje. A assessoria de imprensa do shopping Interlagos ainda não se pronunciou sobre o acidente. O shopping foi inaugurado em 28 de setembro de 1988 e dispõe de um piso com 300 lojas.

16/11/2002 - 14h06

Países do Mercosul e Comunidade Andina negociam acordo-quadro

Bávaro (República Dominicana), 16/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – Os países do Mercosul e da Comunidade Andina aproveitaram o encontro na XII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo para negociar a possibilidade de concluírem um acordo-quadro entre os dois blocos para ser assinado até o final do ano. A expectativa, segundo o ministro do Desenvolvimento, Inddústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, é de assinar o acordo-quadro na próxima Cúpula do Mercosul, que está marcada para os dias 5 e 6 de dezembro em Brasília.

Sérgio Amaral, que negocia pelo lado brasileiro, explicou que a conclusão do acordo-quadro é o ponto de partida para a assinatura de um Acordo de Livre Comércio entre os dois blocos, porque ele contém as regras básicas de troca comercial entre os países. A questão tarifária, no entanto, será negociada em separado, como foi feito recentemente com o México. Neste caso, devido aos impasses relativos a uma série de produtos, Brasil e México conseguiram firmar um acordo bilateral que contém uma extensa lista de produtos com tarifa comum além do acordo automotivo.

Além das conversas entre Mercosul e a Comunidade Andina, os ministros de Comércio Exterior do Mercosul aproveitaram para oferecer aos países centro-americanos e caribenhos a possibilidade de concluir uma negociação semelhante à que está sendo feita com os andinos. Segundo Amaral, a Guatemala já indicou, inclusive, a intenção de negociar sozinha com o Brasil, na tentativa de fechar um acordo bilateral o mais rápido possível. No caso dos andinos, representantes do governo do Peru viajam esta semana para Brasília para negociar os termos de um acordo comercial com o Brasil, que poderá vir a ser substituído pelo acordo entre blocos tão logo ele seja assinado.

"Isso significa que vamos deixar encaminhado para o futuro um processo de integração comercial que, no fundo, é a integração da América Latina", disse o ministro brasileiro ao explicar que o Brasil deixou em aberto a possibilidade das Guianas e do Chile integrarem o acordo. A negociação de novos acordos bilaterais e entre blocos faz parte da estratégia do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso de aumentar as exportações brasileiras por meio da diversificação de parceiros comerciais no exterior.

Amaral ainda revelou que na proposta brasileira feita aos países centro-americanos, o país sinalizou a possibilidade de oferecer 40% de preferência nas trocas comerciais ao passo que o mercado brasileiro terá 20% de contrapartida. A Guatemala gostou da proposta e pretende fechar um acordo bilateral com o Brasil ainda este ano.

Quanto aos andinos, o Brasil não ventilou a possibilidade de trabalhar com simetrias tarifárias, mas segundo Amaral, o país está disposto a ser flexível em questões como os produtos agrícolas. Devido à importância do tema para os países andinos, o Brasil poderia aceitar uma transição do sistema de banda de preços para um sistema mais aberto. O saldo do comércio do Brasil com os países da Comunidade Andina (Peru, Bolívia, Venezuela, Equador e Colômbia) atualmente é superavitário.

16/11/2002 - 14h02

Scherer e Fischer ganham medalhas de ouro na Copa do Mundo de Natação

Brasília, 16/11/2002 (Agência Brasil - ABr/CNN) - Os brasileiros Fernando Scherer e Eduardo Fischer conquistaram, neste sábado, duas medalhas de ouro na etapa brasileira da Copa do Mundo de Natação, que está sendo disputada no Rio de Janeiro.

Scherer, conhecido como Xuxa, venceu a prova dos 50 metros borboleta ao completar o percurso em 23s85 e superar o holandês Pieter van den Hoogenband e o também brasileiro Raphael de Thuin.

Fischer, por sua vez, ficou com o ouro dos 50 metros peito ao marcar o tempo de 27s72 nesse percurso, no qual é recordista sul-americano.

O francês Hugues Duboscq terminou a prova em segundo lugar, seguido pelo australiano Brenton Rickard.

16/11/2002 - 13h26

Saddam Hussein, em carta aberta, avisa que Iraque não tem armas

Brasília, 16/11/2002 (Agência Brasil - ABr/CNN) - O presidente do Iraque, Saddam Hussein, em mensagem divulgada neste sábado pela televisão estatal, fez críticas à nova resolução das Nações Unidas, salientando, porém, que o retorno dos inspetores da organização mundial pelo menos servirá para provar que o país não possui armas de destruição em massa.

A mensagem – uma carta aberta de Saddam à Assembléia Nacional do Iraque – refere-se à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos como "países de intenções doentias". Saddam escreveu a carta para explicar aos parlamentares iraquianos por que recusou a recomendação para que Bagdad rejeitasse a resolução da ONU. O presidente disse que essa era a maneira de minar os planos de guerra de Washington.

"Nosso inimigo, a coalizão sionista combinada com o governo norte-americano, escolheram enfrentar nosso povo heróico e batalhador", disse. "Esperamos que o método que adotamos corresponda aos objetivos daqueles que não têm más intenções no Conselho de Segurança", acrescentou. "É para que eles saibam a verdade: o Iraque não tem armas de destruição em massa e agora eles podem trabalhar no fim do embargo e das sanções tirânicas".

O chefe da comissão de inspeção de armas da ONU, o sueco Hans Blix, afirmou neste sábado em Paris, de onde seguirá para se juntar à equipe de técnicos reunida em Chipre, que não permitirá que agentes secretos norte-americanos e britânicos atrapalhem o trabalho no Iraque.
Blix disse ter consciência de que as missões anteriores de inspeção "perderam credibilidade por estarem estritamente ligadas a organizações de inteligência do Ocidente".

O Iraque freqüentemente acusou os Estados Unidos e seus aliados de usarem as inspeções de armas como um instrumento de espionagem. Washington rejeitou as alegações.

As informações são da CNN com Agência Reuters.

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16/11/2002 - 13h24

FHC pede a organismos internacionais que ajudem Argentina a sair da crise

Bávaro (República Dominicana), 16 (Agência Brasil – Abr) – O presidente Fernando Henrique Cardoso encerra hoje sua participação nos encontros de Cúpula no exterior fazendo um apelo aos organismos financeiros internacionais para que socorram a Argentina a sair da crise econômica. Fernando Henrique reuniu-se, hoje de manhã, a sós, com o presidente argentino Eduardo Duhalde e saiu do encontro convencido de que se não for realizado "um gesto heróico" pelo país vizinho, os argentinos não conseguirão superar as dificuldades. "Eles (os argentinos) estão insistindo que o problema deles não é de moratória, é de falta de recursos para pagar porque ficariam com um nível de reservas. Uma coisa é a decisão política de não pagar, outra coisa é dizer que não há dinheiro e pedir ajuda", avaliou o presidente.

Apesar de não constar da versão oficial de seu discurso entregue aos jornalistas, Fernando Henrique revelou que, de improviso, voltaria a conclamar a Comunidade Ibero-americana a cobrar uma ajuda mais "enérgica" ao governo argentino, porque avalia que sem o socorro internacional, a Argentina não sairá do círculo vicioso em que se encontra. "Se eles não tiverem esse apoio, não têm como sair da situação em que estão. É uma espécie de círculo vicioso: o apoio não é dado porque há o problema de não serem adimplentes e eles não podem ser adimplentes enquanto não houver uma confiança maior demonstrada", disse.

O presidente garantiu que o Brasil fará sua parte nas conversas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar o Brasil. Ele lembrou que o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, também está preocupado com a questão, e na avaliação do presidente, o governo norte-americano também poderá ter papel mais decisivo na definição do que fazer com a Argentina a partir de conversas com o Brasil. "Nós não podemos deixar que um país da importância da Argentina e com potencial de crescimento efetivo que ela tem fique simplesmente à margem do sistema financeiro internacional", resumiu.

Além da defesa da Argentina, o presidente vai reiterar a posição crítica do governo brasileiro em relação à política protecionista do mundo desenvolvido e à instabilidade do mercado financeiro internacional, que além de impedir o crescimento dos países em desenvolvimento, os deixam sujeitos a crises de especulação."É preciso afirmar sem meias palavras: o protecionismo dos países ricos e a instabilidade dos fluxos financeiros internacionais são, hoje, obstáculos mais consideráveis ao crescimento nos países em desenvolvimento. Daí a importância dos processos de integração dos dois lados que envolvem esta equação: os mais ricos e os mais pobres", diz o presidente em seu discurso.

A queixa não consta do documento final assinado entre os 21 chefes de Estado e Governo que participam da Cúpula, mas o presidente revelou que haverá um pedido formal aos dois membros europeus da comunidade para que expressem a "insatisfação", dos países ibero-americanos com a atual política de subsídios agrícolas adotada pelo bloco europeu.

16/11/2002 - 13h16

Presidente reitera críticas a subsidios concedidos por países desarrollados

Bávaro (República Dominicana), 18/11/2002 (Agencia Brasil - ABr) - El presidente Fernando Henrique Cardoso reiteró, en discurso en la 12ª Cumbre Iberoamericana, las críticas que han hecho contra los subsidios concedidos por los países desarrollados y la actual arquitectura del sistema financiero internacional.

"Como presidente de Brasil, he subrayado la importancia de la construcción de un sistema más equitativo de comercio internacional y de búsqueda de una arquitectura financiera menos propensa a las turbulencias y a las crisis, por tanto, más favorable al crecimiento económico. Es necesario afirmar que el proteccionismo de los países más ricos y la instabilidad de los flujos financieros internacionales son, hoy, obstáculos considerables al crecimiento en los países en desarrollo. Por eso la importancia de los procesos de integración que abarquen los dos lados", afirmó el presidente. (AKR)

16/11/2002 - 13h16

Cardoso reiterates criticism of developed nation subsidies

Bávaro (Dominican Republic), November 18, 2002 (Agência Brasil - ABr) - President Fernando Henrique Cardoso, speaking at the Iberian-American Summit, repeated his criticism of developed nation subsidies and the present architecture of the international financial system.

Cardoso said he continues to call for a more equitable system of world trade and an international financial system less subject to turbulences and crises. That, he said, would result in a more favorable situation for economic growth. "There is no way to escape the facts: protectionism in rich nations and unstable financial flow on international markets are considerable obstacles to growth in developing nations. The two sides of this equation need to be more integrated," concluded Cardoso. (AB)

16/11/2002 - 13h16

Präsident Brasiliens kritisiert landwirtschaftliche Subventionen

Bavaro (Dominikanische Republik), 18.11.2002 - (Agência Brasil - ABr) - Brasiliens Bundespräsident, Fernando Henrique Cardoso, wiederholte in seiner Rede bei der 12. Iberoamerikanischen Gipfelkonferenz seine Kritiken gegen die landwirtschaftlichen Subventionen und das heutige internationale Finanzsystem.

Präsident Cardoso äusserte sich für einen gerechteren internationalen Handel. Der Protektionismus in Industrieländer und die Unsicherheit der internationalen Finanzflüsse seien heute die Haupthindernisse für das Wachstum der Entwicklungsländer, sagte Cardoso. (MNJ)

16/11/2002 - 12h47

Mercosul und Anden-Gemeinschaft verhandeln Abkommen

Bavaro (Dominikanische Republik), 18.11.2002 - (Agência Brasil - ABr) - Brasilianischer Bundesminister für Entwicklung, Industrie und Aussenhandel, Sérgio Amaral, erklärte am Samstag (16.), dass die Mitgliedsländer von Mercosul und der Anden-Gemeinschaft die Möglichkeit diskutieren ein Abkommen zwischen beiden Handelsblöcke abzuschliessen und zwar bei der nächsten Mercosul-Gipfelkonferenz, die am 5. und 6. Dezember stattfindet.

Dieses Abkommen wäre der Startpunkt für die Unterzeichnung eines Freihandelsabkommens. Minister Amaral sprach von der Möglichkeit, dass die zwei Guianas und Chile das Abkommen auch abschliessen. Ausserdem habe Brasilien seine Bereitschaft geäussert ein ähnliches abkommen mit den zentralamerikanischen und kabirischen Ländern zu unterzeichnen. (MNJ)

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