Brasília, November 22, 2002 (Agência Brasil - ABr) - President Fernando Henrique Cardoso says that when he leaves the government on December 31, after eight years in office, he intends to relax and rest. He says the work at the end of the government has been "more than he imagined," and that he is sure he will feel relieved when it is all over.
With regard to a proposal to make ex-presidents non-voting senators for life, Cardoso said he was opposed to the idea, and always had been opposed to it. (AB)
Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso disse há pouco que, quando deixar o governo em 31 de dezembro deste ano, vai relaxar e descansar após oito anos de governo. O presidente utilizou a famosa expressão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para sintetizar o que irá fazer após deixar a presidência: "agora eu quero paz e amor". O presidente disse que está trabalhando "mais do que imaginava" nesse final de governo e admitiu que terá a sensação de alívio com o fim dos trabalhos no Governo Federal. "Eu acho que a primeira sensação vai ser a de que também sou filho de Deus. Acordar um dia sem saber que tenho uma agenda, que tem gente me esperando, que isso vai até tarde. Deve ser uma sensação, não quero dizer de alívio porque não estou me sentindo com uma pressão maior, mas acho que é bom relaxar um pouco", afirmou. Ele brincou com os jornalistas durante rápida entrevista de lançamento de livro em sua homenagem e disse que vai pedir a compreensão da imprensa para que não fique pedindo sua opinião sobre os principais atos do Governo Lula. Sobre a proposta que tramita no Congresso Nacional de conceder a ex-presidente o cargo de senador vitalício sem direito a voto, o presidente reiterou que sempre foi contrário a essa proposta.
Raquel Ribeiro e
Brasília, November 22, 2002 (Agência Brasil - ABr) - President Fernando Henrique Cardoso said yesterday that the recent rise in the Brazilian benchmark interest rate (Selic) was to halt the possible return of inflation and avoid another nightmare for Brazilians. "I am responsible for the country. We have had a stable situation for years. And now, no matter how hard it is, and it is hard, we must have responsible policies. By doing this we are helping the next government," he said. "Nobody likes to raise interest rates. I am hoping they will come down, but that depends on what the market does. I think the exchange rate is now stable. It is also possible that inflationary pressure will drop, as well." (AB)
Brasília, 22/11/2002 (Agencia Brasil - ABr) - El presidente Fernando Henrique afirmó ayer (21), que la reciente alza de la tasa básica de intereses (Selic) fue una medida natural, con el objetivo de contener el regreso de la inflación y evitar que ella vuelva a ser una pesadilla para los brasileños. "Yo tengo responsabilidad con el país. Nosotros mantuvimos la estabilidad todos esos años. De forma que ahora, por más difícil que sea, y es difícil, nosotros tendremos una política responsable. Y vamos, con eso, ayudar al próximo gobierno", dijo el presidente durante el lanzamiento del libro "Fernando Henrique Cardoso: la reconstrucción de la democracia", del norteamericano Ted Goertzel.
Cuando le preguntaron sobre la posibilidad de que el Comité de Política Monetaria (Copom) volviese a aumentar la tasa de intereses - que hoy es del 22% - todavía este año, el presidente dijo que espera que eso no sea necesario. "A nadie le gusta aumentar los intereses. Yo voy a creer que puedan bajar. Pero depende del comportamiento del mercado, y el mercado depende de varias fuerzas que actúan en esa materia. Yo creo que el cambio enfrió. Es posible que haya también una disminución de la presión inflacionaria", añadió. (AKR)
Brasilia, 22.11.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident Fernando Henrique Cardoso erklaerte gestern (21.), dass die Erweiterung der Grundzinssaetze (Selic) die Rueckkehr der Inflation verhindert. "Wir haben schon lange eine Stabilitaet gehabt und haben eine verantwortliche Politik, wodurch wir die neue Regierung unterstuetzen", sagte der Praesident, waehrend der Ausgabe des Buches "Fernando Henrique Cardoso: der Wiederaufbau der Demokratie", des Amerikaners Ted Goertzel.
Auf die Frage, ob das Geldmarkkommittee (Copom) die Zinssaezte heute bei 22%, dieses Jahres weiter erhoehen wird, erhofft er, dass dies nicht notig sein wird. "Niemand wuenscht Zinssatzerhoehung, aber es haengt vom Markt ab, was vielseitig ist. Ich glaube, dass der Wechselkurs stabil bleibt, was auch zu einer Verringerung des Inflarionsdrucks fuehren kann", sagte er. (AB)
Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique admitiu, há pouco, que o salário mínimo no Brasil está baixo, apesar dos reajustes que sofreu durante seu governo. O presidente lembrou que, em 1994, não era possível comprar uma cesta básica com o salário mínimo. "Gostaria que fosse bem maior". O presidente defendeu a correção do mínimo, em função da alta do dólar que provocou o reajuste dos preços em geral, e lembrou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, corrigirá o valor do salário mínimo - essa é uma uma das principais plataformas de governo anunciadas por Lula, durante a campanha eleitoral. Raquel Ribeiro e
Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou há pouco, durante o lançamento do livro em sua homenagem, que não sugeriu um nome para a presidência do Banco Central durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Fernando Henrique, afirmou, entretanto, que caso o presidente eleito deseje essa indicação, fará isso "com a maior naturalidade. Faz parte da transição democrática no Brasil. Um governo democrático como é o meu, obviamente não vai criar qualquer obstáculo para que o próximo governo comece no dia 1º, de acordo com o que ele pense que é melhor para o Brasil", enfatizou. O presidente reiterou que não existe compromisso de sua parte em indicar o nome para o Banco Central, mas disse que irá enviar, caso Lula decida discutir o assunto. "Eu acho impróprio que eu vá discutir com o presidente eleito essa matéria. Ele tem toda a liberdade para agir, e eu acho que ele está agindo muito bem de fazer isso numa hora apropriada", afirmou. Fernando Henrique disse, ainda, que nunca perguntou a Lula o que ele irá fazer durante o seu governo.
Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A seguinte foto está à disposição dos jornais na Internet:
Foto 45 - Brasília - O presidente Fernando Henrique Cardoso e dona Ruth Cardoso no lançamento do livro "FHC e a reconstrução da democracia no Brasil", ao lado do autor, Ted Goertzel, no Clube das Nações. (Foto: Wilson Dias - ABr - hor - 45)
Foto 46 - Brasília - O presidente Fernando Henrique Cardoso autografa o livro em sua homenagem. (Foto: Wilson Dias - ABr - hor - 46)
Foto 47 - Brasília - O presidente Fernando Henrique Cardoso dá entrevista à imprensa no Clube das Nações. (Foto: Wilson Dias - ABr - hor - 47)
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Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique afirmou há pouco, durante o lançamento do livro "Fernando Henrique Cardoso: a reconstrução da democracia", que a recente alta da taxa básica de juro da economia brasileira foi uma medida natural, com o objetivo de conter a volta da inflação e evitar que ela volte a ser um pesadelo para os brasileiros. "Eu tenha responsabilidade para com o país. Nós mantivemos a estabilidade esses anos todos. De modo que agora, por mais duro que seja, e é duro, nós teremos uma política responsável. E vamos, com isso, ajudar o proximo governo".
Questionado sobre a possibilidade de o Comitê de Política Monetaria (Copom) voltar a aumentar a taxa de juros ainda este ano - está em 22% - o presidente disse esperar que isso não seja necessário. "Ninguém gosta de aumentar os juros. Eu vou torcer para que possa até baixar. Mas depende do comportamento do mercado, e o mercado depende de várias forças que atuam nessa matéria. Eu acho que o câmbio arrefeceu. É possível que haja também uma dimunição da pressão inflacionária", disse.
Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publica no Diário Oficial da União desta sexta-feira a resolução que permitirá aos agentes do Mercado Atacadista de Energia (MAE), quando ocorrer a liquidação de seus débitos e créditos, fazê-la pelo valor líquido consolidado no período de 28 meses, de setembro de 2000 a dezembro deste ano. No caso de empresas de um mesmo grupo econômico, os agentes ficam autorizados a efetuar um encontro de contas, de onde resultará um valor líquido do grupo para liquidação no MAE.
Esta sistemática de liquidação determina que as empresas de um mesmo grupo econômico preservem, de forma individualizada, as informações referentes aos valores a serem liquidados. Além disso, elas têm de ser discriminadas por cada mês do período. A medida foi adotada para permitir o cumprimento da legislação tributária. A agência também está submetendo à audiência pública, a partir de amanhã , minuta proposta pelo MAE que estabelece as normas operacionais referentes à liquidação financeira das operações de compra e venda de energia realizadas no mesmo período.
A minuta que estará disponível para consulta na página www.aneel.gov.br, propõe prazos e responsabilidades a serem cumpridos pelas empresas envolvidas na liquidação. Ela foi elaborada após a publicação, na última quarta-feira, do Decreto 4.475/02, que viabilizou o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às geradoras e aos produtores independentes de energia elétrica, possibilitando, assim, a liquidação consolidada por grupos econômicos.
Interessados poderão enviar contribuições à proposta até o próximo dia 29 pelo e-mail ap027_2002@aneel.gov.br, pelo fax nº (61) 426-5839 ou por correio, no seguinte endereço: SGAN Quadra 603, Módulo I, Térreo/Protocolo-Geral da Aneel, Cep: 70.830-030, Brasília-DF.