Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet.
Foto 37 – Com camisetas do Criança Esperança, o grupo AfroReggae abre o show Solidariedade Brasil-Noruega, na noite de ontem, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília - Foto: J. Freitas /ABr - hor
Foto 38 – O cantos e percussionista Nana Vasconcelos no show Solidariedade Brasil-Noruega, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília - Foto: J. Freitas /ABr - hor
Foto 39 – A cantora norueguesa Mari Boine se apresenta no show Solidariedade Brasil-Noruega, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília - Foto: J. Freitas /ABr - hor
Foto 40 – Daniela Mercury no show Solidariedade Brasil-Noruega - Foto: J. Freitas /ABr - ver
Foto 41 – Beth Carvalho toca cavaquinho no show Solidariedade Brasil-Noruega - Foto: J. Freitas /ABr - hor
Foto 42 – Ao final do show, Beth Carvalho, Daniela Mercury, o grupo AfroReggae e as cantoras norueguesas Mari Boine e Kirsten Braten Berg cantam juntos no palco do Teatro Nacional - Foto: J. Freitas /ABr - hor
Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O governo quer estimular a volta da prática da agricultura na área urbana, pois além de gerar ocupação e renda é uma forma de auxiliar no combate à fome, afirmou o ministro da Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, na abertura de seminário realizado à tarde na sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Do encontro deverão sair planos para a implantação de programas incisivos na área, informou Graziano, acrescentando que o programa Fome Zero já mantém projetos para a formação de hortas comunitárias, produção de mudas e sementes, farmácia natural, e também para a troca de matas ciliares por plantações de árvores frutíferas.
O ministro lembrou que na zona rural metade das famílias tem condições de manter o auto-consumo e o governo quer estimular isso também, onde houver espaço, porque "a agricultura teve origem nas cidades e está retornando cada vez mais". Hoje, explicou, 1,4 milhão de famílias praticam a agricultura e deste total, 250 mil não têm qualquer membro da família empregado, isto é, a agricultura sua única renda.
Nas cidades, disse o ministro, há muitos espaços onde se pode plantar, como terrenos baldios e outras áreas. As prefeituras, defendeu, precisam estimular a produção agrícola urbana com a redução de impostos como o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) para os que quiserem plantar.
O seminário sobre Agricultura Urbana discutirá a formação de projetos que se associem à concepção agroecológica e de educação ambiental, e também o levantamento de políticas públicas de incentivo. Pesquisadores da Embrapa, técnicos de instituições parceiras e lideranças comunitárias elaborarão uma proposta de trabalho para o programa Fome Zero e também vão preparar a realização de um seminário internacional sobre o tema, no próximo ano.
Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - Um dos temas centrais da Conferência Nacional da Educação, lançada hoje, no Ministério da Educação, será o financiamento da educação. A Conferência é uma parceria entre o MEC, Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Comissão de Educação da Câmara e acontecerá entre os dias 27 e 29 de novembro, na Câmara dos Deputados.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Gastão Vieira (PMDB-MA), esse será um dos maiores desafios do encontro. "Pretendemos discutir os recursos para todos os níveis do ensino, da educação infantil até a universidade", disse o deputado.
A ampliação do financiamento estudantil também será discutida. Dados do MEC mostram que 69% dos alunos do ensino superior estão em faculdades particulares. "Temos que ampliar o Fies (Programa de Financiamento Estudantil). É um ponto crucial para mantermos esses alunos na faculdade", disse Vieira.
Outra preocupação do deputado é a transformação do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) em Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo ele, a aprovação das mudanças não será tão simples se o governo não conseguir apontar soluções para aumentar a arrecadação do fundo.
A intenção do MEC, é incluir a educação infantil e o ensino médio na conta do Fundef. "Falar em aumento da cobertura do fundo, que ao longo do tempo vem diminuindo de tamanho, é uma insanidade. Se o governo quer transformar o Fundeb numa prioridade, que ponha recursos novos. Com os mesmos, dificilmente nós teremos êxito em aprovar no Congresso", alertou.
Para o ministro da Educação, Cristovam Buarque, as respostas para os problemas financeiros da educação podem ser conseguidas por meio da Conferência. Questionado sobre quais saídas o ministério apontaria para obter mais recursos para a viabilização do Fundeb, o ministro disse que "espera que as soluções para esse problema sejam discutidas na Conferência".
Cristovam ressaltou a necessidade de realizar uma "revolução" para combater o medo que a elite tem de educar o povo. "Temos que revolucionar a sociedade, para que se dê uma revolução na mentalidade, na inteligência e na consciência. A elite tem medo de oferecer educação para o povo, porque teme a concorrência. Com mais pessoas educadas, disputar uma vaga na universidade ficará mais difícil", disse ele.
O ministro foi além, e se intitulou "soviet brasileiro", ao dizer que seria necessário que todos também fossem "soviets da educação", uma alusão aos participantes da Revolução Russa, que instalou o regime socialista na Rússia em 1917.
Rio, 9/10/2003 (Agencia Brasil - ABr) - La Fundación Getúlio Vargas divulgó la primera previa del Índice General de Precios de Mercado (IGP-M) de este mes. El IGP-M se ubicó en 0,37%. El resultado representa un descenso con relación al mismo periodo de septiembre, cuando registró elevación del 0,69%. (AKR)
Rio, 9.10.2003 (Agencia Brasil - ABr) - Die Getulio Vargasstiftung registrierte laut dem Marktpreisindex (IGP-M) eine Inflation im September von 0,37% gegen 0,69% im gleichen Monat im Vorjahr. (AB)
Rio, October 10, 2003 (Agência Brasil - Abr) - The Getúlio Vargas Foundation announced the first preliminary estimate of this month's General Market Price Index (IGP-M). The index came to 0.37%, which represents a decline in relation to the same period in September, when it registered an increase of 0.69%. (DAS)
Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - Quase metade da população mundial tem menos de 25 anos. De acordo com o relatório Situação da População Mundial 2003, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o mundo tem hoje mais de 1,2 bilhão de adolescentes, com idade entre 10 e 19 anos. Destes, 87% vivem em países em desenvolvimento. O relatório, divulgado hoje, aponta os principais problemas enfrentados por essa parcela da população, como pobreza, dificuldade de acesso à educação e doenças.
O estudo revela que um em cada quatro jovens enfrenta a exclusão social no mundo. Isso significa um total aproximado de 238 milhões de pessoas entre 13 e 24 anos submetidos às adversidades da miséria. Grande parte deles sobrevive sem os pais ou é marginalizada por outros motivos, incluindo migração, deficiência, saúde precária ou desintegração familiar.
Mais de 13 milhões de crianças com menos de 15 anos de idade perderam o pai, a mãe ou ambos por causa da Aids. Muitos assumem a responsalbilidade de cuidar dos irmãos mais novos ou passam a viver nas ruras. Estimativas globais indicam que mais de 100 milhões de crianças (metade delas na América Latina) perambulam pelas ruas e esse número vem aumentando.
Os conflitos políticos e étnicos recentes, segundo o relatório, também têm cobrado um tributo da juventude, aumentando sua vulnerabilidade à exploração sexual e aos riscos a ela associados. Uma em cada 230 pessoas no mundo é criança ou adolescente forçada a sair de casa por causa de guerras.
Segundo o estudo, 700 milhões de jovens vivem com menos de dois dólares por dia e metade dos novos casos de infecção pelo vírus da Aids atinge jovens entre 15 e 24 anos. "Se você começa a sua carreira de vida já na sombra da exclusão social, qual a sua chance de atingir um nível de desenvolvimento?", indaga a representante no Brasil do UNFPA, Rosemary Barber-Madden. "O nosso objetivo não é trazer tragédia e miséria para a mídia, nós estamos querendo chamar a atenção mundialmente para a questão de desenvolvimento", explica a representante.
Para Rosemary, as políticas e os investimentos atuais não são suficientes para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, assumidas por líderes de diversos países em 2000. O objetivo destas metas é reduzir a pobreza e a fome e melhorar os níveis de saúde e educação até 2015. Mas, na questão do jovem, os investimentos hoje correspondem a menos da metade do que foi acertado para 2003.
SAÚDE
Todos os dias, seis mil jovens são contaminados pelo vírus da Aids, o HIV. A Aids atinge mais às garotas que os rapazes – são 7,3 milhões de jovens mulheres vivendo com o HIV e 4,5 milhões de rapazes. Por características biológicas, o risco de infecção numa relação sexual sem proteção é de duas a quatro vezes mais alta entre as mulheres.
Dos jovens com 15 anos que vivem em Botsuana, África do Sul e Zimbábue 60% correm risco de se infectar. A representante do UNFPA explica que para mudar esta situação, não só no continente africano, não basta apenas distribuir preservativos. "Para resolver as desigualdades é preciso ter vontade política nacional, e não me refiro só a políticos e a governos. Estou falando de vontade política dos pais, da comunidade, das lideranças e o envolvimento dos jovens porque quem está vivendo isso são os jovens", disse Rosemary.
A representante do UNFPA defende que são necessárias ações de educação, maior acesso à informação e medidas que visem a diminuir as desigualdades de oportunidade entre os sexos. "É preciso promover um comportamento saudável mais seguro. Quanto mais anos de estudo, menor a taxa de fecundidade", afirmou. Acesso aos programas de saúde reprodutiva e o envolvimento dos jovens na formulação das políticas públicas também são outros fatores importantes.
A prevenção, além de salvar vidas, representa também benefício econômico para os governos. Pelos cálculos do Fundo de População, os países com renda per capita anual de mil dólares economizam 34,6 mil dólares a cada contaminação pelo HIV evitada.
Além da vulnerabilidade à Aids, as mulheres enfrentam também os riscos da gravidez precoce. A cada ano, cerca de 14 milhões de jovens entre 15 e 19 anos têm filhos. A mortalidade materna é a principal causa de morte entre mulheres nessa faixa etária de 15 a 19 anos.
EDUCAÇÃO
O relatório aponta que, apesar de a maioria ter acesso à escola, 57 milhões de rapazes e 96 milhões de jovens mulheres, entre 15 e 24 anos, não sabem ler e escrever. Numa tendência de corrigir esta desigualdade de gênero, o estudo identifica que o acesso das mulheres à educação tem crescido em ritmo mais acelerado. Cerca de 90 países estão próximos da meta de acabar com esta desigualdade até 2015.
Para as mulheres, o casamento e a gravidez precoces provocam problemas na educação das adolescentes e, em muitos casos, o abandono da escola. A estimativa do UNFPA é que 82 milhões de garotas em países em desenvolvimento, que agora estão com idades entre 10 e 17 anos, estarão casadas antes dos 18 anos.
Rio, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Fundação Getúlio Vargas acaba de divulgar a primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) deste mês. O IGP-M ficou em 0,37%. O resultado representa uma queda em relação à primeira prévia de setembro, quando foi registrada inflação de 0,69%. O índice acumula alta de 7,51% no ano e de 17,32% em 12 meses.
Evelyn Trindade
Kelly Oliveira e Gustavo Bernardes
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O Ministério do Desenvolvimento quer usar a imagem do piloto Ayrton Senna para incrementar a venda de produtos brasileiros no exterior. De acordo com Viviane Senna, irmã do piloto e presidente do Instituto Ayrton Senna, o pontapé inicial deve ocorrer antes de primeiro de maio de 2004, data em que a morte do desportista completará 10 anos.
Uma das metas do instituto é aproveitar a notoriedade internacional do piloto para reforçar os ideais defendidos por Senna. "Queremos resgatar os princípios que ele deixou", disse Viviane. Segundo ela, novas reuniões devem ocorrer no próximo mês com integrantes do Ministério do Desenvolvimento para planejar e detalhar a ação conjunta.
Senna morreu durante corrida do Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Antes do acidente, acumulou um recorde de 65 "pole positions", 41 vitórias na categoria F1 e três títulos mundiais em 10 anos de carreira.
Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A necessidade da criação de um sistema de alerta e alarme antecipados para melhorar as respostas aos desastres foi defendida hoje pelo ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, em entrevista ao programa "A Voz do Brasil", da Rádio Nacional de Brasília. A Organização das Nações Unidas instituiu a segunda quarta-feira do mês de outubro, hoje, como o Dia Internacional da Redução dos Desastres Naturais e neste Ano Internacional da Água, os desastres hidrometeorológicos ganham destaque.
O ministro lembrou que a única forma de prevenir catástrofes em geral era por meio previsão do tempo, "o que é válido, mas não suficiente". Segundo estudos da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, os desastres hidrometereológicos – maremotos, inundações e seca, por exemplo – aumentaram em 538% nos últimos 15 anos. No Brasil, somente neste ano, já ocorreram mais de 800, a maioria deles causada pelo desmatamento, aumento da temperatura global, ocupação desordenada do solo e falta de infra-estrutura de saneamento.
A data, segundo o ministro, é um alerta para as potenciais conseqüências danosas dos fenômenos naturais. Ciro Gomes lembrou ainda que o Ministério deverá contar em 2004 com recursos para ações emergenciais de defesa civil e medidas preventivas, o que não ocorreu no ano passado.