Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - Foi adiada para amanhã (6), a decisão do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Francisco Fausto, sobre a legalidade da greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O motivo é que os funcionários da ECT marcaram para amanhã, às 13 horas, a reunião em que vão decidir sobre a continuidade do movimento.

Na reunião realizada esta noite, na sede da ECT, em Brasília, não houve acordo, conforme informou um dos advogados da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Cláudio Santos.

Na Medida Cautelar, os advogados da ECT pedem ao presidente do TST a suspensão do movimento e afirmam que a greve, "é ilegal, abusiva e atentatória ao interesse público". Já a Federação dos Correios considera que a greve não é abusiva e que o movimento não prejudicará a distribuição das 300 mil urnas eletrônicas em todo o país que serão utilizadas nas eleições de 6 de outubro.

Os trabalhadores dos Correios reivindicam , entre outros itens, aumento salarial de 35% nos salários-base, vale-alimentação e cesta básica. A diretoria da ECT já ofereceu reajuste salarial de 4,2%, referência na tabela de vencimentos de cada carreira, um abono R$ 1 mil e o tíquete refeição de R$ 10.