Brasília, 13/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), acaba de deixar o prédio do Ministério da Fazenda, onde esteve reunida com o secretário Eduardo Guardia, do Tesouro Nacional, e com o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier. Ao deixar o prédio, Lourenzo Perez, integrante da equipe, informou que eles trataram do cenário macroeconômico e disse que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1% e 1,5% estão dentro do que está previsto no programa do acordo envolvendo US$ 30 bilhões. Mas a inflação preocupa. O mercado projeta variação para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve como parâmetro para a inflação, em 8,76% em 2002, enquanto a previsão do acordo é de 6,5%. "Ainda vamos falar com o Banco Central sobre esse assunto", disse. Amanhã, pela manhã, o tema será discutido com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, no Rio de Janeiro.

Perez negou informações de que o FMI estaria sugerindo o aumento da meta de superávit primário para o próximo ano, que está projetada no acordo em 3,75% do PIB. "Nunca falamos sobre isso", enfatizou.